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CAPÍTULO 62: UM ENCONTRO NO FESTIVAL

CAPÍTULO 62: ENCONTRO NO FESTIVAL

Na sexta feira, cerca de 4 dias depois que nosso treinamento começou, alguns resultados estavam começando a aparecer. Depois que José Victor, meu treinador, disse para que eu parasse de imaginar os meus poderes como uma espécie de anabolizante para o meu corpo. Comecei a prestar mais atenção no fluxo de energia que passava através dos meus membros.

Também fiquei sabendo que Marquinhos foi se encontrar com um homem chamado Void. Aparentemente, esses dois já tem um longo histórico de briga que já terminaram em muita destruição. Eu ficava curioso pra saber qual seria o poder de Void, já que era forte o suficiente pra rivalizar com Marquinhos, o mesmo que me derrotou facilmente em Brasília. Até hoje eu lembro daquela surra...

Durante aqueles  4 dias, Giovanna ajudou Lívia a resolver alguns assuntos pela capital do reino, Emily estava junto de Belox consertando alguns equipamentos tecnológicos utilizados pelo reino, Bruno estava ocupando administrando o reino e resolvendo assuntos diplomáticos com outros países. Contudo, Suzana teve que voltar para a cidade de Tapiramutá para fiscalizar o trabalho de proteção da cidade. 

Enquanto eu não estava treinando, resolvi aprender um pouco sobre o mundo em que eu estava. Curioso, perguntei à Lívia se havia alguma biblioteca no palácio. Ela me levou até o Registro Nacional Histórico e Literário de Tapiramutá; o lugar era imenso, com repletos livros sobre a história e a Geogafia da daquele mundo. Comecei então a pesquisar mais sobre a Geografia do lugar.

 O mundo em que estávamos se chamava Bigtsas. Em adição, o continente onde o reino de Tapiramutá se encontrava se chamava Ray Land. Era um continente com 5 Países, incluindo Tapiramutá. O primeiro país era Savitar ao norte, o qual estava constantemente em guerra com Tapiramutá. O segundo era Komenokuni, ao leste, na terra oriental do arroz, que ficava do outro lado do mar. O terceiro país era um país parecido com a Índia, mas eu esqueci o nome dele por algum motivo. Por fim, o último ficava ao oeste; segundo o livro que eu li, era um país que lembrava a Inglaterra... esse último país tinha uma boa relação com Tapiramutá.

Por volta das 5 horas da tarde da Sexta-feira, enquanto o restante dos recrutas estavam se preparando para irem para as suas casas. José Victor e eu estávamos no final de mais um treinamento, eu ainda não tinha conseguido aplicar nenhum golpe nele. Parecia algo impossível de se fazer. Até que ele me disse:

- (José Victor) Você melhorou muito até ein...

- (Marcos) Melhorar? Eu não consegui te acertar em momento nenhum, como você diz que eu melhorei. Na verdade, eu acho que fiquei até mais lento...

- (José Victor) Nessa parte você tem razão, você realmente ficou bem mais lento...

- (Marcos) Então como esse treino pode me ajudar a melhorar? Eu estou pior do que antes...

- (José Victor) Isso não é verdade... apesar de ter ficado mais lento, sua precisão aumentou consideravelmente... você diminuiu a quantidade de movimentos desnecessários para aplicar seus golpes. Isso acabou compensando a sua perda de velocidade.

- (Marcos) Agora que você falou... eu notei que eu tenho me desgastado menos para lutar do que antes... 

- (José Victor) Essa perda de velocidade é normal, seu corpo não está sobrecarregado como antes, por isso que sua velocidade diminuiu. Contudo, ao mesmo tempo, você consegue encaixar melhor os seus golpes graças à liberdade dos seus membros. Mesmo você sendo mais rápido antes, seus movimentos eram óbvios e diretos. Agora você já consegue se mover de maneira mais fluida, isso porque seu corpo não é tão pressionado como era antes.

- (Marcos) Mas eu não estou nem perto de utilizar minha eletricidade fora do meu corpo...

- (José Victor) Isso já está acontecendo neste exato momento... Enquanto você luta, já é possível ver a sua energia vazando para fora do seu corpo na forma de pequenos raios.