CAPÍTULO 13: O CASAL DA PRAIA

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CAPÍTULO 13: O CASAL DA PRAIA

Depois de 4 dias de viagem, graças a ajuda de um carro que encontramos em São Mateus, nós chegamos na cidade de Itabuna, a 32 quilômetros da cidade. A cidade era grande, um centro urbano e, por consequência, extremamente perigoso por ter milhares de infectados pelas ruas.

Chegando lá pelos arredores da cidade, ocorreu um problema com o carro que nos transportava; ele enguiçou e tivemos que procurar uma oficina pela cidade. Felizmente achamos uma perto da estrada, mas para o nosso infortúnio estava fechada e cercada de infectados. Então decidimos deixar o automóvel perto dali e seguir a pé com o objetivo de limpar os infectados da área, e abrir a oficina em busca de peças para consertar o carro.

Assim, nós montamos um plano que consistia em 4 fases:

1° - Eu monto armadilhas com explosivos que meu irmão tinha me dado a alguns metros longe da oficina.

2° - Eu começo a atrair os infectados até a área dos explosivos que eu plantei.

3° - Quando a horda de infectados chegar no local marcado, Giovanna irá acionar o detonador dos explosivos da parte de cima de um prédio próximo, acabando com a maior parte da horda.

4° - Eu termino de matar o restante de infectados que não morreram na explosão.

Terminando o planejamento, começamos a botar o plano em prática.

Eu montei os explosivos em uma parte mais afastada do terreno, em que seria fácil a chegada até ali. Depois de ligar os fios até o detonador, eu corri e comecei a fazer barulho com o intuito de atrair os infectados. Porém, eu acredito que deu certo demais, pois veio muito mais do que eu esperava. Então eu saí disparado em direção aos explosivos que estavam plantados no chão, e na hora que eu dei o sinal, a Giovanna acionou o detonador, causando uma explosão mais forte do que eu esperava. A onda de choque dos explosivos me jogou contra a parede... e nesse momento, eu vi diante de mim que os infectados não haviam sido completamente exterminados. Então eu tentei me levantar, mas meu braço esquerdo não se movia, e estava doendo muito. Foi aí que, Giovanna começou a dar tiros nos infectados por cima do prédio para atrasar eles, o que funcionou por um tempo, até acabar as balas. Eu estava encurralado, e não via mais esperanças, até que aconteceu uma coisa inusitada e muito impressionante.

Uma van surgiu atropelando todos os infectados que estavam ali, e estacionou bem na minha frente. E enquanto eu ficava pasmo, uma mulher saiu de dentro do carro portando uma Escopeta calibre 12. Assim que ela matou os últimos infectados que restaram, ela virou para mim e disse:

- Vamos, não temos muito tempo, o barulho que você causou vai atrair centenas de Tiltados...

- Que?... Tiltados?... Quem é você? E como me achou?...

- Longa história, explico no caminho... agora pode falar para a sua amiga descer logo que temos que sair daqui?

Sem entender nada, eu rapidamente pedi para a Giovanna pegar nossas coisas, descer do prédio e entrar no carro. E quando entramos, a mulher começou a dirigir em direção à Ilhéus, o que coincidentemente era o nosso destino. Foi que eu perguntei:

- Senhora, novamente, quem e você e como nos achou?

- Primeiramente, senhora é a sua mãe, eu só tenho 36 anos... Meu nome é Rawra Hawkings, eu te achei usando minha clarividência.

- Clari... o que?

- Clarividência moleque, nunca assistiu Supernatural não? É um poder que me permite ver acontecimentos futuros, foi assim que eu soube estarem com problemas.

- Então a Senh... Você já sabia que estaríamos indo para Ilhéus?

- Sim, mas eu só fiquei sabendo disso a uns 3 dias, porque meu poder não funciona de forma exatamente regular.

PV - POWER VIRUSOnde histórias criam vida. Descubra agora