PV - POWER VIRUS

CAPÍTULO 51: TESTANDO O VÍRUS

Logo após acordar após ter uma batalha na cidade-base de Belém, que estava destruída, a equipe se reuniu no 6° andar de um hotel no centro da cidade. Eu me recuperava dos ferimentos que tive na luta embaixo da igreja de Belém, onde derrotamos o Dr. Marlo, suspeito de ser o causador do incidente que destruiu a cidade e a deixou em um completo caos, e seus experimentos, que se mostraram serem muito poderosos. Contudo, com muito esforço, e um pouco de protagonismo, conseguimos vencer e capturar Marlo.

Tendo me recuperado, me encontrei com a equipe no 6° andar do hotel, onde redefinimos nossa estratégia e dividimos o time para terminarmos a missão o mais rápido possível, já que, quanto mais tempo demorávamos, mais pessoas morriam a cada dia. Sendo assim, Cleberson, Elizabeth e Davi ficaram no time de resgate, enquanto Jennifer e eu ficamos para investigar a causa do ocorrido, e resolver o problema. Giovanni, entretanto, ficou no hotel para vigiar o Dr. Marlo e devido aos seus que ainda não tinham se curado completamente.

Entretanto, em um certo laboratório relativamente escondido:

- (????) Parece que os testes já vão começar... preciso notícias de uteis dessa vez Isabela... nesses 2 anos a sua pesquisa se mostrou bastante demorada. Tive que convencer o Mário a estender o seu orçamento, e você sabe como ele é em relação ao tempo.

- (Isabela) Sim senhor Thauã, já estamos perto de um resultado satisfatório. Contudo, acredito que ainda seja cedo para uma fase de testes. Digo... o senhor não acha um pouco arriscado demais? Afinal, estamos falando de replicar um poder elemental. Mesmo que a base de DNA que eu coletei sirva para fazer funcionar, ainda é muito instável,

- (Thauã) Não diga bobagens, eu li o relatório da Lia, achei completamente plausível testarmos em nossos soldados. O Dr. Marlo conseguiu transplantar habilidades em um corpo vivo. Contudo, nós já dominamos essa arte. Podemos vender isso para o que pagar melhor. Afinal, quem não quer ter um poder hoje em dia?

- (Isabela) Senhor, mas isso não deixaria o mundo mais perigoso que o normal? Afinal, são habilidades que tem a capacidade de destruir uma cidade inteira...

- (Thauã) Entendo o que quer dizer... foi por isso que pedi ao Mizael que fizesse algumas alterações no seu projeto.

- (Isabela) Que tipo de mudanças?

- (Thauã) Pedi a ele que implementasse um sistema de desligamento genético do virus, como medida de segurança, assim como nós usamos aqui na ReVo. Desse modo, se alguém com poderes arrumar problemas, podemos simplesmente desativar as habilidades dessa pessoa.

- (Isabela) Eu sei como é isso, vocês fizeram isso com a minha habilidade também...

- (Thauã) Doutora Isabela, não me entenda mal, mas a sua habilidade é perigosa demais para deixarmos ela livre, encare isso como termos de uso do nosso contrato.

- (Isabela) Entendo... ainda acho repugnante...

- (Thauã) É uma pena. Enfim, vamos começar o teste numero 8 da habilidade de sopro de chamas. Você aí, pode liberar os Leões...

- (Operador de terminal) Sim senhor! Abrindo o portão 55-A.

Ao cumprir a ordem, o operador do terminal acionou uma tecla no computador que abriu o portão, que por sua vez, abriu a curiosidade do soldado armado que estava a espera do combate, já que a habilidade havia sido transplantada nele para testes.

Assim que o portão terminou de se abrir, vários leões saíram de dentro dele. O soldado parecia um pouco apreensivo com a situação, pois o mesmo tinha apenas uma pistola com um dardo tranquilizante para se defender de 4 leões.

Vendo isso, Isabela disse:

- (Isabela) Ei, você não acha que isso é injusto? Por que deram só isso para ele se defender? Não era melhor uma arma de verdade? Assim ele vai acabar morrendo!