CAPÍTULO 57: OS PERZYS E A CIDADE MISTERIOSA

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CAPÍTULO 57: OS PERZYS E A CIDADE MISTERIOSA

Após os acontecimentos intensos que me levaram a uma batalha na cidade de Brasília, eu desmaiei depois de lutar contra um homem misterioso que tinha poder de liberar chamas pelo corpo. Ele era muito forte, quase não consegui me manter de pé contra ele. Contudo, Belox interveio para interromper a briga que se estendera para as ruas da cidade. Com isso, eu caí desacordado, como sempre.

 Acordei no quarto de um prédio alí de Brasília. Não Abri meus olhos com muita relutância, mas consegui sentar na cama e pensar sobre o ocorrido. Havia um despertador na cabeceira da cama que indicava que só tinha se passado 21 horas depois do incidente do dia anterior. Comecei a me perguntar se tudo não passava de um sonho, até que eu tentei me levantar da cama e senti uma :

— (Marcos) Ai... que dor de cabeça, parece que deram uma martelada em mim...

Resmungando comigo mesmo, ao levantar, vi que Giovanna estava sentada em uma mesa perto da cama. Ela parecia estar em um sono bem pesado também...

Para respirar um pouco de ar fresco, e achar alguém que me explicasse aquela situação, resolvi sair do quarto. Para o meu azar, acabei trombando com aquele mesmo sujeito que eu lutei antes:

— (Marcos) Você é... 

— (Marquinhos) Opa, e aí colega, já melhorou....

Antes que ele conseguisse terminar a frase, eu desferi um jab de direita, que ele desviou rapidamente. Com essa reação, ele segurou minha mão e disse:

— (Marquinhos) Calma ae rapaz, acabou a briga já... calmou, calmou...

— (Marcos) Cala a boca desgraçado!

Usando meus poderes, chutei a área das suas costelas. Contudo, mesmo que meu golpe o tenha acertado e causado uma onda de choque, ele não se moveu. Fiquei novamente surpreso com a tamanha força daquele homem... era simplesmente esmagadora. Simultaneamente, Belox surgiu atrás daquele, dizendo:

— (Belox) Dá pra parar os dois malucos ai? Ou vão querer destruir meu apartamento também?

— (Marquinhos) A culpa não foi minha, ele que surtou e veio pra cima de mim....

— (Marcos) Belox, o que você está fazendo do lado desse cara? Ele machucou a Giovanna!

- (Belox) Ai... por isso que aquilo foi uma ideia muito ruim.... Se acalme Marcos, ele não vai machucar ninguém por aqui...

Eu estava irritado, mas assim que me acalmei um pouco, pude perceber que não havia ameaça nenhuma naquele prédio. Talvez aquele homem não estivesse representando realmente uma ameaça, já que ele estava usando uma camisa havaiana, um shorts e um chinelo. Sendo assim, me acalmei, suspirei, e perguntei:

- (Marcos) O que está acontecendo aqui? Quem é você? Por que me atacou? O que você quer comigo? 

- (Marquinhos) Caraca cara, calma... uma pergunta de cada vez... 

- (Belox) Vamos para a sala de estar, vamos tomar um café enquanto conversamos.

Assim, fomos para a sala de estar, onde iniciamos a conversa enquanto Belox preparava café na cozinha. Ao sentarmos no sofá, notei que ele parecia ter por volta de 28 anos. Era ruivo, usava barba completa e o cabelo penteado para trás, mas levemente bagunçado. O homem era bastante alto, parecia ter por volta de 1,93 metros. Curioso sobre o que ele queria. Eu perguntei:

- (Marcos) Tudo bem... Quem é você?

- (Marquinhos) Direto ao ponto não é? Tudo bem... meu nome é Marcos Aurélio Perzys, o segundo filho da casa Perzys e morador de Tapiramutá, uma cidadezinha no interior da Bahia. Mas pode me chamar de Marquinhos, meus amigos me chamam disso.

PV - POWER VIRUSOnde histórias criam vida. Descubra agora