CAPÍTULO 71: ATRAVESSANDO A FRONTEIRA

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Após retornar da missão de trazer Void de volta à capital do reino de Tapiramutá, Bruno resolveu conversar com ele sós; enquanto isso, Giovanna e eu decidimos passear pela praia em um encontro durante a noite. 

No dia seguinte, fui "surpreendido" com uma nova missão passada a mim pelo rei Bruno. Aparentemente, tinha a ver com a promessa que fiz a Void para trazê-lo a capital. Apesar de entender parcialmente a situação, decidi aceitar a missão, pois foi uma promessa que fiz a ele. Chegando na sala de reuniões do palácio do reino, fui apresentado a novos "colegas" de equipe; a primeira que surgiu foi Stephany, a especialista em disfarce, socialização e linguagem corporal. Logo em seguida, fui apresentado a Yoshida, que cuidaria do combate furtivo e a distância. Sabendo dos dois primeiros agentes que me ajudariam, Void continuou a explicação sobre o que eu tinha de fazer; meu trabalho era descobrir qual era a arma secreta que o Império Savitar estava construindo, e se possível, destruí-la. Obviamente era uma missão de alto risco, mas por conta da minha promessa, não tive escolha a não ser aceitar.

Terminando as orientações da missão de infiltramento, Void me orientou a olhar dentro da minha mochila logo após sairmos da sala de reuniões. Ele me disse ter algo a ver com o terceiro membro que iria me ajudar no Império de Savitar. Então fui direto para o meu quarto para ver o que era. Enquanto andava, pensava comigo mesmo sobre a quantidade de responsabilidades que eu carregara comigo... imaginava se isso algum dia iria diminuir, já que parecia que eu sempre estava envolvido em algum tipo de problema. Logo após isso, cheguei ao meu quarto.

Entrando pela porta, vi que a Giovanna estava me esperando na cama, ela parecia estar lendo o mesmo livro de antes. Decidi me aproximar e falar com ela; sentei-me na cama e disse:

- (Marcos) Giovanna, eai fofinha, boa tarde... ainda não terminou de ler aquele livro de mais cedo?

- (Giovanna) Ainda não... aparentemente o final termina em aberto...

- (Marcos) Sério? Que tipo de autora deixa o final do próprio livro em aberto?

- (Giovanna) Essa aparentemente gosta desses tipos de final, dizem que ela gosta que os leitores imaginem o final da história por eles mesmos.

- (Marcos) Entendo... parece uma ideia meio estranha...

- (Giovanna) Talvez, mas acho bonitinho da parte dela fazer isso...

- (Marcos) Bonitinha mesmo é você...

- (Giovanna) Sei heheh... você também é lindo...

Com essa conversa levemente romântica, me levantei para ir até a mesa que tinha em meu quarto, abri a minha mochila para procurar o papel que Void tinha me dito que estaria ali. Contudo, não conseguia achá-lo nenhuma maneira, comecei apensar que Void estaria pregando uma peça em mim. Até que Giovanna percebeu minha inquietação, e disse:

- (Giovanna) O que foi, está procurando alguma coisa?

- (Marcos) Sim, é algo que disseram que deixariam na minha mochila...

- (Giovanna) Por acaso... seria essa carta que está aqui?

- (Marcos) Então estava com você? Por que não me falou?

Me aproximei para pegar a carta dela, mas... assim que eu cheguei perto de Giovanna, ela colocou a carta dentro do seu sutiã; ela parecia estar realmente irritada. Com isso, ela cruzou os braços e fez uma cara bastante brava, dizendo:

- (Giovanna) Por que não me disse que iria em outra missão? Você nem tentou me contar que estaria indo para outro país... eu iria ficar sabendo pelos outro de novo...

Na mesma hora eu entendi o motivo dela estar chateada comigo; então, andei em sua direção, me agachei em frente a ela, e disse:

- (Marcos) Bom... eu ia te contar... estava tentando resolver alguns problemas sobre a missão nessa manha.

PV - POWER VIRUSOnde histórias criam vida. Descubra agora