CAPÍTULO 15: LIBERTAÇÃO INTERIOR
Assim que Gabriel atirou no meu peito, eu lentamente virei meu rosto para baixo e, sem entender nada, fui perdendo minhas forças. E após cair no chão, perdi minha consciência e apaguei...
Durante meu tempo apagado, eu me vi dentro de uma cidade que me parecia muito familiar, mas eu não conseguia me lembrar onde era.
Muito confuso e sem entender nada, eu comecei a andar pela cidade. Eu vi lojas, casas e edifícios que estavam completamente apagados e sem energia elétrica. A cidade parecia completamente vazia e sem sinal de vida. E no céu parecia estar acontecendo uma tempestade muito violenta, com diversos raios e trovões.
E após andar por uma hora no meio da tempestade, eu encontrei uma casa que estava com a porta aberta. Para fugir daquela tempestade, eu resolvi entrar nela e me abrigar. Foi aí que eu encontrei uma bola de energia estática, que estava em cima de uma mesa junto de um bilhete que dizia: Chave. Sem entender nada, eu decidi sentar no sofá daquela casa e esperar a chuva passar. E assim que eu sentei, eu escutei uma voz muito familiar que dizia:
- Vai ficar aí sentado?
Imediatamente, eu me levantei, procurei de onde estava vindo a voz, mas não encontri dentro da casa. Então decidi voltar a me sentar no sofá, pois não havia motivo para sair no meio daquela tempestade. Foi aí que a voz voltou a falar comigo, dizendo:
- Se você ficar aí vai morrer.
Assustado, eu me levantei e percebi que aquela voz estava vindo do lado de fora da casa. Corri para o lado de fora, e parti em busca daquela voz no meio da tempestade. E depois de não encontrar ninguém, eu me sentei em uma calçada, olhei nos meus bolsos e vi ter uma coisa neles: era o cordão que uma amiga minha tinha me dado. Nesse momento, um homem com um guarda-chuva e usando um casaco se aproximou de mim e disse:
- Não deveria ficar nessa tempestade desse jeito, vai acabar ficando doente.
- Eu sei, mas não tenho para aonde ir mais. Só tenho esse cordão comigo agora.
- Belo cordão, quem te deu deve ser uma pessoa muito boa.
- Ela é sim, pena que eu fui um idiota com ela e acabei afastando-a de mim.
- Bom, sempre há uma segunda chance para todos nós, inclusive para você. Mas primeiro precisa sair daqui.
E quando ele disse aquelas palavras, eu olhei para cima e vi que o homem que estendera a mão para mim era o meu pai, que havia falecido.
Completamente confuso e estranhamente emocionado, eu segurei na mão dele, que me puxou para cima e me ergueu de pé. E com lágrimas nos olhos eu disse:
- Pai?! Como você pode estar aqui? Eu morri?
- Hahahaah... quase, mas ainda não. Esse lugar é apenas uma manifestação da sua mente, e eu também sou parte dela.
- Mas se eu não estou morto, o que eu estou fazendo aqui?
- Você está inconsciente. Seus poderes estão te mantendo vivo, mas não por muito tempo. Você precisa achar um jeito de sair daqui, antes que seu corpo desista.
- E como eu faço para sair daqui a?
- bom, você precisa encontrar a fonte latente dos seus poderes.
- Novamente, como eu faço isso?
- Sei lá, acho que é algo relacionado a eletricidade.
- Eletricidade?... ah! Já sei!
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PV - POWER VIRUS
Ficção CientíficaA Terra do ano de 2020 foi atacada por um ataque de zumbis, e Marcus Duarte está no meio de tudo isso. Cabe a ele sobreviver e contornar essa situação cheia de reviravoltas e poderes insanos.