CAPÍTULO 59: A FENDA ENTRE OS MUNDOS
Com a nossa chegada na cidade de Tapiramutá, fomos à casa de Lívia, Marquinhos e Suzana. Lá, Lívia nos explicou várias coisas sobre a cidade e sobre o envolvimento dela com a pandemia que espalhou o vírus no mundo. Conhecemos Suzana, cunhada de Marquinhos e Lívia, que estava preparando um almoço para quando nós chegássemos.
No cair da noite, Lívia nos levou no calçadão das 3 escolas, que ficava no centro da cidade. Ela não nos explicou o motivo de termos de ir até lá, mas fomos mesmo assim.
Chegando lá, por volta das 7 da noite, caminhamos pelo calçadão até parar em um lugar completamente diferente. Era um lugar mágico com um tom medievel; havia criaturas que eu só tinha visto em contos de fadas, como elfos, pessoas-feras, monstros e muito mais andando pela cidade. O lugar parecia mais rústico e antiquado, mas havia energia elétrica. Era uma mistura de passado místico com o presente. Andando um pouco mais, vi também que estava tendo um festival na praça central. Entretanto, Lívia e Marquinhos nos guiaram para o palácio de Tapiramutá, onde encontraríamos Bruno, marido de Suzana, e Governante do Reino de Tapiramutá.
Chegando lá, esperamos em uma sala até que ele pudesse chegar e conversar conosco. Aparentemente, ele tinha as respostas para as minhas perguntas. Então, depois de tomar banho, ele chegou na sala onde estávamos, se sentou, pegou uma xícara de café e disse:
- (Bruno) Aceitam um cafezinho?
- (Marcos) Não, obrigado... vocês são mesmo viciados em café...
- (Marquinhos) É uma herança de família, e também serve pra manter nossos corpos aquecidos no caso de termos que usar os poderes rapidamente.
- (Marcos) Saquei...
- (Bruno) Acredito que você mereça algumas explicações do porquê te chamamos aqui...
- (Marcos) Eu gostaria muito de saber em que eu estou me metendo... já que agora parece uma coisa muito mais surreal do que eu já vivi durante esses 2 anos...
- (Bruno) Eu entendo...
Com isso, Bruno se reclina da sua cadeira para frente, coloca a xícara de café na mesa e fala:
- (Bruno) Bom... esse lugar onde estamos, não é mais a Terra... pelo menos não é a Terra que vocês conhecem.
- (Giovanna) Não entendi essa parte...
- (Bruno) Já ouviram falar de Buracos de minhoca?
- (Marcos) Ouvi falar disso enquanto estávamos no Ensino Médio... se trata de ligar dois pontos diferentes no espaço através de um Túnel que serve de atalho...
- (Bruno) Exatamente... mas nesse caso, esse Buraco de minhoca é um pouco diferente, já que ele interliga dois universos diferentes através de um caminho.
- (Marcos) Então... mas, como surgiu esse caminho? Tem alguma explicação para que isso tenha ocorrido?
- (Bruno) Esse caminho foi criado há muito tempo. Cerca de 1.000 anos atrás por dois irmãos dos nossos antepassados que tinha poderes de manipulação espacial. Naquela época, o nosso povo era perseguido por possuir essas habilidades, consideradas aberrações neste mundo.
- (Marcos) Então eles eram pessoas que estavam fugindo da perseguição ao seu povo... isso já aconteceu diversas vezes na história do nosso mundo... parece que as pessoas continuam sendo as mesmas até em outros mundos.
Bruno se levantou e andou até uma parede daquela sala que tinha uma pintura de duas pessoas apontando as mãos uma para a outra. Entre as duas pessoas, havia um vórtice azulado que, dentro dele, mostrava uma terra verde e próspera.
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PV - POWER VIRUS
Science FictionA Terra do ano de 2020 foi atacada por um ataque de zumbis, e Marcus Duarte está no meio de tudo isso. Cabe a ele sobreviver e contornar essa situação cheia de reviravoltas e poderes insanos.