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Negão
Faz um mês que eu não vejo ela. Tem uma pá de coisa acontecendo. Sei lá pô, não é que eu tô com saudade, mas dá vontade de ver ela. Chego em casar vejo que tá tudo escuro, percebo quanto minha casa mudou, ela tá mudando tudo, até minha vida... Se pá, talvez nem é.
Chove muito aqui. Subo as escadas em direção o quarto, daí paro enfrente o dela. Porra, vou ter que entrar. Cacete, ela tá só de lingerie, certeza que quem deu isso a ela.
Sentei na poltrona que ficava ao lado de sua cama e fiquei a observando. Ela deu uma encorpada, tá diferente, tá um diferente que eu gosto ainda mais. Fiquei a observando até que ela acordou.
...
- Veste! - Mandei ela vestir minha blusa.
- Por que? - Perguntou.
- Veste logo. - Mandei mais uma vez.
- Tá, eu visto. - Tá mudada mermo.
Então ela vestiu.
- Pronto. - Falou.
- Bora lá pra baixo. - Pedi meio que mandado.
- Eu tô com sono. - Ela disse.
- Tô nem ai, eu quero assitir filme, magrela. - Falei.
- Vai lá. - ela disse se ajeitando na cama.
- Mas eu quero assitir contigo. - Falei. Vou me abrir logo nessa porra.
- Negão, eu tô cansada. - Ela falou.
- Eu te carrego. - Falei. Porra, eu não sou de ficar me abrindo nessa buceta.
- Tá bom, eu vou. Mas vou andando. - Disse se levantando. Se inclinou e pegou o cobertor e porra, tive a visão perfeita da sua bunda. Me controlei pra não dá um tapão. Então ela saiu do quarto e eu peguei o seu celular que tava na mesinha.
- Quer saber? Entra aí. - A empurrei pro meu quarto.
- Negão... - Falou e eu a encostei na parede.
- Xii, fica caladinha. - Coloquei o indicador na boca dela. Tava tão perto que eu podia sentir sua respiração quente no encontro de minha pele.
- Negão... - Falou quase gemendo.
- Cala a boca, mulher. - Falei num tom de brincadeira. Cheguei mais perto e a beijei. Cacete, faz mais de ano que eu não beijo uma mulher. Senti ela arranhando meu pescoço e eu a apertei mais. Ela jogou o cobertor que estava em nosso meio e então eu pude ter ela mais colada em mim, levantei suas perna e ela cruzou as mesas em meu corpo.
Terminei o beijo com um selinho.
- Melhor parar né... - Comentei.
- Tem razão... - Falou baixinho e pude ver que a mesma estava corada.
- Qual foi? - Perguntei a colocando no chão.
- Foi meu primeiro beijo. - Falou.
- Foi gostoso demais... - Comentei e entrei no banheiro. Magrela gostosa duma porra...

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora