Refém no Alemão - Em Revisão

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Anna
Acordo com lembranças da noite passada, me viro e não o encontro. Entro no banheiro tomo banho e me arrumo. Desço procurando o mesmo e não o encontrei. Me sinto chateada com isso, acho que ele me usou.
- Annaaa, cheguei!!! - Escuro Rosa gritando.
- Tô aqui! - Chamo. Então ela entra na cozinha.
- Conta o que aconteceu. - Falou sentando no balcão de frente para mim.
- Com... Com...como assim? - Gaguejo.
- Bora mulher, ti tá diferente, o que aconteceu. - Falou.
- Rosa, ontem... ( contei tudo da noite passada para ela. )
- Que safada! - Falou assim que terminei.
- Você acha? Eu acho que ele deve ter pensado mal de mim, ele saiu antes de eu acordar. - Falei de cabeça baixa.
- Sua tonta, ele sai muito cedo. Ele não quis lhe acordar. - Falou pegando em minha mão.
- Mas ele podia me acordar, eu não me importo. - Falei me levantando e fui lavar o prato que estava meu sanduíche.
- Alguma vez você disse isso pra ele? - perguntou.
- Não, mas... - Ela me interrompe.
- Anna, deixe dessas coisas. Ele nunca se abriu assim para alguém, aproveita. - falou me abraçando.
- vamos! - me puxou. Peguei a bolsa e fui seguindo a mesma. Paramos de frente a boca.
- O que vinhemos fazer aqui? - Perguntei.
- Você acha que se faz compras sem dinheiro? Vamos pedir dinheiro ao negão. - Falou entrando. Dei de ombros e a segui.
- Cara, tá faltando mercadoria. - Escutei sua voz grossa. Era ele, era o negão.
- A mercadoria chegou. - Falou Marcela. Então ele levantou a cabeça e nos olhou, ou melhor, olhou para mim.
- Aconteceu alguma coisa? - perguntou preocupado.
- Sim, caso de vida ou morte. Vamos as compras. - Gritou Rosa.
- Como? - Perguntou. Ele não tirava o olhar de mim, já eu, não tinha nem olhando para ele ainda.
- Sai tia, quero conversar com a Anna. - Falou.
- Tudo bem, mas sem sobrinhos. Não aguento nem você, quem dirá um filho seu. - Falou e eu a fuzilei com o olhar.