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Anna
- Mulher, eu to com o DG a duas semanas. - Falou Luiza. Ela é doida, mas eu tô gostando dela.
- Sério? Vocês parecem ser tão íntimos. - Falei olhando pro negão.
- Eu gosto do calor humano, de abraçar as pessoas, me entrego em tudo. - Falou.
- Nossa, isso é muito bom. - Falei. - Você mora por aqui? - Perguntei.
- Não, eu moro no asfalto, um pouco perto daqui. Uns 20 minutos de carro. Mas depende de quem vai dirigir, eu sou piloto de funga. - Falou me fazendo rir.
Olhei pro negão e meu olhar se entristeceu. Tinha uma menina dançando pra ele, ele olhava enquanto fumava.
- Você sabe que você pode fazer um barraco né? - Perguntou olhando pra mesma direção que eu.
- Não, eu moro com ele tá com uma semana. Eu gosto dele, mas não é nada sério. - Falei triste.
- Porra loirinha, bora descer. Não vai ficar triste não. - saiu me arrastando.
Chegamos lá embaixo e ela foi direto pro bar, pegou duas doses de tequila e me entregou uma.
- Bebê! - falou.
E eu virei tudo sentindo descer queimando.
Pegou mais duas garrafas de Skol Beats e me entregou uma. Me puxou até o meio do baile.
- Bora dançar. - Falou.
- Eu não sei. - Falei
- Vai aprender é agora. - E começou a me ensinar.
Passou um tempo estávamos dançando feito doidas. Ela se garantia, já eu, dava pra ir né. Até que era bom pra quem nunca tinha dançando.
Já não sabia mais nem o que eu tava fazendo. Parei de contar quantas garrafas eu tinha bebido, quando estava na 8°.
Senti mãos forte apertando minha cintura.
- Tá perdida, loirinha? - Era ele. Rebolei nele com força.
- O que é isso, mulher?- Perguntou no meu ouvido. 
- Vai lá pra vagabunda do cabelo vermelho. - Gritei com raiva ao me lembrar.
- Tá com ciúmes, magrela? - Peguntou no meu ouvido.
- Vai comer ela negão, sai daqui. - Gritei mais ainda. Sai se suas mãos e me afastei. Olhei pra ele e seu semblante era sério. Gostoso demais.
- Tá com ciúmes, Anna? - Falou se aproximando.
- Responde. - Mandou e eu continuei calada.
- Anna. - me chamou, olhando nos meus olhos e segurarando minha cintura.
- Sai negão. Já comeu ela né? Não encosta em mim, essas mãos tavam segurando ela. - Falei toda embolada. Virei o resto de bebida que tinha na minha boca.
- Pra casa, bora. - Falou me puxado.
- Eu não quero fazer um trisal. Sai daqui. - Gritei. Sei mais nem o que eu tô falando. Olhei pros e a Luiza tinha sumido. Vagabunda!
Senti quando o negão me levantou e me jogou em seu ombro e saiu andando comigo assim. Senti um ventinho na minha bunda e então lembrei que meu vestido é curto e que eu não usava short.
- Me coloca no chão! - Gritei.
- Qual foi? - Perguntou irritado.
- Vou vomitar! - Falei ele me colocou no chão. Vomitei e ele segurou meu cabelo.
- Anna, me diz que tu tá usando alguma coisa de baixo desse vestido. - Perguntou passando a mão no rosto.
- Tô sim. - Falei.
- Ótimo. Vem! - Falou me puxado até o carro. Entrei no carro e ele também.
- Tá menos nervosa? - falou com um tom de brincadeira.
- Posso dizer que melhorei 25% - Falei.
-25%? - Perguntou rindo. Ele deu partida no carro, dirigia calmo e tocava uma música bem baixinha. O ar ligado me dava um friozinho.
- Cadê minha bolsa? - Perguntei.
- 25% é? Acho que nem 5% - Falou rindo.
- Por que? - Perguntei nem entender.
- Antes de tu entrar no carro eu te entreguei tua bolsa. Ela tá no teu ombro. - Falou e eu fiquei com vergonha, oh bixa burra.
- Negão... - Chamei e ele me olhou rápido.
- O que foi? - Peguntou.
- Quero brincar. - Falei alisando seu membro.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora