71

1.2K 47 7
                                    

Anna
Acordo de madrugada com um trovão terrível, que fez a casa tremer.
Procuro Henrique não cama e ele não está lá, é claro que não está.
Junto toda minha coragem e levanto para o procurar.
- Henrique! - o chamo.
Entro no meu antigo quarto e ele não está lá.
Bato no quarto que tem entre os dois quartos e o chamo. Percebo que está trancado.
- Henrique! Por favor! - Grito e não sou respondida.
- Henrique! - Grito ainda mais pois acaba de dá outra trovão, os relâmpagos claream lá embaixo, droga, vou ter que descer.
- Henrique! - grito descendo as escadas.
- Henrique! - O chamo ao chegar na porta de seu escritório.
- Anna? - Abriu a porta preocupado.
- Graças a Deus. - O abraço forte.
- Que foi? - Perguntou.
- Na-na-nada...- Gaguejo saindo de seu abraço, ele está sem blusa e percebo marcas em todo o seu corpo.
- O que foi isso Henrique? - Pergunto.
- Nada, não. - Falou colocando a blusa.
- Eu já vi, não precisa colocar mais. - Falei com raiva, me virando para sair. Até que dá outro trovão mais forte e eu pulo em seus braços novamente.
- Tá com medo? - Perguntou sorrindo.
- Não. - Falei ainda o abraçando, que saudade eu tava desse abraço.
- tu precisa dormir. - Falou.
- Eu sei. - Falei sem sair do canto.
- Quer que eu vá contigo? - Perguntou.
- Se não for te incomodar. - Falei.
E então subimos as escadas paramos em seu quarto. O ar está ligado e eu tremi de frio.
Ele foi até o closet e pegou uma camisa sua.
- Veste. - Pediu me entregando.
Ele pegou um edredom mais grosso e colocou na cama. Ele deitou e eu também.
Ele me puxou para si e eu deitei em seu ombro. Ele alisou minha barriga por cima da sua blusa.
- Tá tão linda. - Falou sorrindo.
- Eu sei. - Falei sorrindo também.
- Vou sentir falta de vocês. - Falou.
- Você sempre poderá ver ela. - Falei.
Ele fechou os olhos e não respondeu mais nada.
- Eu queria que fosse Maria Júlia. - falou 
,- Eu gostei bastante desse nome. - Falei sorrindo.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora