Anna
Chegamos em casa 18:00.
- Vamos entrar logo, só é pro negão te ver no baile! - Falou e entramos correndo até meu quarto.
- Eu só te deixar no baile. - Falou.
- Vai tomar banho e se veste que eu vou te maquiar. - Corri pro banheiro. Tomei um banho daqueles, Rosa mandou eu fazer banho de lua, tinha feito depilação no shopping. Ela separou uma calcinha vermelha.Visto a calcinha, coloco o vestido, me olho no espelho e estou perfeita!
- Vem, vou lhe ensinar a se maquiar. - Ela me tinha espalhando na penteadeira todas as maquiagens que a gente tinha comprado. Ela foi me ensinado a passar tudo. Só tremi um pouco na parte do delineado, mas deu certo. Era uma maquiagem bem simples, delineado, cílios postiços e batom vermelho.
- Tá linda. - Falou a Rosa.
- Toma. Já instalei Instagram e whatsapp. Já fiz a conta também. Depois lhe ensino a usar se caso você tiver dificuldade. - Falou me entregando meu celular. Me entregou uma bolsa que tínhamos comprado.
- Vamos! Já falei pro negão que eu ia lhe deixar. - Falou. Entramos dentro do carro e fomos para o baile.
Tava muito lotado.
- Não sei se quero, Rosa. - Falei com vergonha ao descer do carro.
- Anna, essa é sua nova vida. - Falou ajeitando meu cabelo.
- Vamos! - Sorri.
Todo mundo parou para olhar pra mim, vi o olhar de raiva de algumas meninas, o espanto da cara de outros, e até me arrisco dizer que tinha tesão no olhar de alguns homens.
- Vem - Falou Rosa me puxando até um bar. - Toma! - me entregou uma garrafa de sminoff.
- Eita loirinha. - Falou um homem puxando meu braço.
- Qual foi? Mulher do chefe! - gritou Rosa e o homem se afastou.
- Não sai de perto do negão, qualquer coisa me liga ou manda mensagem no WhatsApp. - Falou enquanto subimos até o camarote.
Algumas mulheres rebolavam para o negão e ele ignorava, ficava bebendo.
- Fica aqui na grade, não sai daqui. Vou falar com o negão. - Falou e antes que eu pudesse responder ela saiu. Fiquei observando o baile até sentir mãos na minha cintura. O cheiro, o toque, era ele, era o negão.
- Ta perdida loirinha... - senti sua boca em meu pescoço.
- Acabo de me encontrar. - Falei me virando para olhar ele.
- Porra... - Foi a única reação que ele tinha.
- Vem cá! - Me puxou pra um quartinho.
- Que roupa é esse Anna? E esse cabelo? Uma menina foi pro shopping e voltou esse mulherão? - Falou e eu sorri.
- Estava com saudades - Falei.
- Eu também. - Falou se aproximando então pude ver seus olhos vermelhos.
- Por que seus olhos estão vermelhos? - Perguntei.
- Tava fumando uns Beck. - Falou.
- Negão... - Fui falar e fui interrompida.
- Relaxa. - ele falou e me beijou. Aí que saudade que eu tava desse homem. Ele me colocou nos braços e eu entrelacei, agradeço mentalmente pelo batom ser 24 horas.
Ele me joga na cama e apalpa meu corpo.
- calma. - Falou.
- O que foi? - Perguntei.
- Aqui não né, Anna. - Falou passando a mão pelos cabelos.
- Vamo lá pra fora. - Falou.
- Você tá linda demais. - Comentou.
- Vamos. - Falei indo em direção a porta.
- Tua bolsa. - Me entregou.
- Segura aí. - Falei sorrindo de lado. Sai do quarto antes que ele pudesse responder e me bato com um homem.
- Eita delícia. - Falou o homem puxando meu braço.
- Me solta - Tentei puxar o braço.
- Vai ficar caladinha. Só é pra abrir a boca quando for pra gemer... - Falou o cara apertando mais ainda meu braço.
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Refém no Alemão - Em Revisão
Ficção AdolescenteFoi na guerra que eu conheci o amor. Foi na imperfeição dos detalhes dele, que eu me apaixonei. Lutei pra não ficar, mas lutar contra o amor, é a maior idiotice do ser humano. Não posso dizer que o Henrique foi a melhor coisa que me aconteceu. Mas...