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Anna
Bato na porta daquela sala com uma dor no coração, eu não acredito que ele mentiu pra mim e pior, agora o Luís vai querer fazer algo.
- Entra! - ouvi sua voz e quase chorei. Então entrei sem dizer nada.
- Já comeu a piranha? - Perguntou de cabeça baixa.
- Eu... Eu acho que não. - Falei e então ele levantou a cabeça.
- Magrela? - Ele veio até mim.
- O que aconteceu? - Falou tocando em meu rosto, me recolhi ao seu toque.
- Vim lhe avisar dos planos de meu primo. - Falei e ele recolheu a mão e mandou eu sentar.
- Ele tá com planos de me vender para você ou para o morro rival, ele falou que você está apaixonado por mim. - Falei e ele arregalou os olhos.
- Você não está segura casa, vai morar na minha casa até tudo se resolver. - Falou e eu tremi.
- Não quero ser incomodo. Eu fico em casa. - Falei.
- Vai querer ser vendida? - gritou e eu baixei a cabeça. Sua arma estava na mesa e quase caí para trás.
Me arrastou até o carro dele que era perfeito.
- Negão tá com carne nova. - Falou um cara.
- Qualé caveira, quer morrer? - tremi novamente.
-Fica tranquila. - Falou depois que entrou no carro.

- Desculpa. - Falei.
- De boa. - Falou.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora