Anna
- Tá bem? - Peguntou quando eu sentei no vaso. Odeio vomitar. Lavo minha boca e escovo os dentes.
- Tá bem? - Perguntou novamente.
- Tô. - Falei subindo as escadas, observei o mesmo me seguir.
- Ta bem? - Perguntei ao entrar no quarto.
- Tô, vaso ruim não quebra.- Falou.
Ignorei o comentário do mesmo.
Me deitei na cama e puxei a coberta, fiquei procurando na tv o que assitir. Observei ele entrar no banheiro. Coloco Greys Anatomy e começo assistir.
Passou um tempo e ele saiu do banheiro, vestiu uma cueca e se jogou ao meu lado, me abraçou e me puxou pra si.
- Tropei com a Valéria. - Falou e eu o ignorei, apenas fiquei assistindo a série.
- Tô te falando porque, foi na rua e vão começar as fofoquinha. - Completou.
- Então quer dizer, que se tivesse sido na casa dela tava tudo bem? - Perguntei.
- Não, Anna. Só tô falando, beleza? Fica de boa. - Falou e eu ignorei novamente.
Eu ando tão cansada, acho que tudo aconteceu rápido demais. Não me arrependo de Henrique, nem do meu filho, mas será que eu vou querer isso pro resto da vida? Esaa dúvida de saber se ele vai está vivo amanhã ou não, o medo dele está lá fora, a insegurança da despedida.
Ser mulher de bandido não é fácil, principalmente quando ele é a única coisa que você tem, quer dizer, agora eu tenho meu filho também. Mas se algo acontecer a ele, o que será de mim e do meu bebê?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Refém no Alemão - Em Revisão
Teen FictionFoi na guerra que eu conheci o amor. Foi na imperfeição dos detalhes dele, que eu me apaixonei. Lutei pra não ficar, mas lutar contra o amor, é a maior idiotice do ser humano. Não posso dizer que o Henrique foi a melhor coisa que me aconteceu. Mas...