Anna
Agora é 19;15 então vou ao encontro da menina para minha entrevista doida. Eu consegui comprar um short e uma blusa custou 25 reais tudo e eu fiquei bem feliz, estou com minha roupa nova e com minha chinelinha do dia a dia.
Chego ao local marcado e vejo que ela não está lá. Espero um tempo e pergunto as horas para uma senhora que passava e a mesma diz que já é 20;00, isso significa que ela nem veio até aqui. O som alto começa a aumentar mais ainda conforme chego mais perto do local. Procuro um tempão por ela e não acho. Todos me olham com nojo e não entendo porque, mas continuo procurando ela. Até que a reconheço conversando em um grupinho então me aproximo, até que escuto algo que me mata por dentro.
- Hoje chegou uma menina lá na loja, passa fome. Chamei ela pra vim, disse que seria a entrevista. A otária deve ter caído, se vocês verem uma doida vão saber que é da dela que eu tô falando. - Falou e o grupinho todo riu. Sai dali chorando e de cabeça baixa até que me esbarro em uma mulher.
- Perdão, moça. Perdão. - Falei olhando pro chão.
- Vagabunda, olha por onde anda. - Falou gritando.
- O que tá rolando Valéria? - era aquela mesma voz grossa que me salvou no beco.
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Refém no Alemão - Em Revisão
Teen FictionFoi na guerra que eu conheci o amor. Foi na imperfeição dos detalhes dele, que eu me apaixonei. Lutei pra não ficar, mas lutar contra o amor, é a maior idiotice do ser humano. Não posso dizer que o Henrique foi a melhor coisa que me aconteceu. Mas...