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Negão
Terminei tudo e desci pra casa, fui tranquilão na moto, devagar mesmo pra apreciar o morro.
Incrível como ao mesmo tempo que alguns moradores me apoiam, outros adorariam me ver rodar. Sei quem tá comigo e sem que trocaria minha cabeça por duas notas de cem.

Cheguei do baile já na onda, no pique já. Acabei de pegar uma menina ai, mas já dispensei. Vou a caminho do camarote e me esbarro com a Valéria.
- Qual foi Valentina? Tá tirando onda no meu baile?-  Nessa hora a onda já tinha batido de jeito, até que vi aquela menina de cabeça baixa.
- Amor, meu nome é Valéria e ela aqui tá querendo me bater. - falou e veio me abraçando. A menina ficava só de cabeça baixa.
- Vaza do meu baile, eu que quero te bater hoje não. E não me chama de amor. Tô nem aí pro teu nome, eu só quero que tu vaze. - Falei empurrando.
- Amor, a gente pode matar a saudade. - Ela tenta pegar no meu braço.
- Amor não, que eu nunca te dei intimidade. - Falo empurrando ela pra longe.
Chamei o GD no radinho pra ele levar ela pra fora.
A Anna ia passar e eu a impedi.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora