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Anna
- Vai lá abrir a porta, loirinha. - Falou e eu o observei erguendo a sobrancelha.
- Vou nada, você sabe que eu não gosto dessa escuridão que tem aí fora. - Reclamei. Parece um terreno baldio, não tem uma luz do lado de fora da casa.
- Deixa de caó, preguiçosa. - Bateu na minha bunda.
- Vai logo, Henrique. - Bati em seu braço.
- Chata.- Reclamou se levantando. O observei ir até a porta e saindo de casa, fiquei deitada no sofá mexendo na tv, na tentativa falha de achar alguma coisa pra assistir na Netflix. Passou quase 10 minutos e nada dele, ok, tô ficando preocupada.
- Amor...- Gritei por ele e não obtive resposta.
- Negão, olha a brincadeira. - Falei bolada indo em direção a porta.
- Negão, não tô brincando. - Gritei saindo no meio da escuridão. - Estava morrendo de frio, estava com uma roupa de dormir que o tecido era bem fininha e transparente, carregava meu celular em mãos e não conseguia controlar o medo.
- Amor...- Senti mãos fortes me apertarem. Ok, vou morrer.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora