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Anna
Sinto seu perfume invadir o quarto que estava e assim, em um passe de mágica todos os problemas sumiram.
- Será que posso entrar? - perguntou.
- Já entrou, né? - Perguntei sem olhar para ele. Fiquei ali de costas.
- Acho que nós precisa bater um papo. - Falou sentando ao me lado.
- Não temos mas nada pra conversar. Você foi claro quando disse que se eu saísse, eu não voltava. - Falei seca ainda sem olhar pra ele.
- Tá ligada que eu não lembro de nada né? - Falou.
- Tô não, lembro bem de tudo. - Falei.
- Olha pra mim, pô. Tô limpo, sem nada, tô aqui tentando resolver as coisas. - Falou alto.
- Quanto mais você grita, mais eu quero correr pra bem longe de você. - Falei olhando no seu olho.
- Desculpa, por tudo. Eu quero mudar, eu preciso mudar. - Falou sincero.
- Sem drogas. Por favor, negão. - Pedi.
- Me chama assim não, amor. - Falou me puxando pra um abraço.
- Tava com saudade! - Falou e eu sorri me soltando do abraço.
- exagerando! - falei rindo.

Refém no Alemão - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora