Anna
Depois do sexo gostoso no banheiro, terminamos o banho, nos arrumamos e descemos para tomar café.
- Amor, a Luísa vem pra cá hoje. - Comentei enquanto observava o mesmo mexendo no celular.
-tá certo.- Falou seco.
- O que foi? - Perguntei.
- Nada, só não sai de casa, beleza? - Falou colocando um pedaço de pão na boca.
- Tá certo. - Respondi.
Terminamos o café em silêncio, ele mudou do nada e eu não ia ficar chamando atenção né.
- Te cuida, cuidado aí. - Falou saindo.
- Espera aí, pode falar direito comigo. - Falei correndo até a porta e puxando o braço do mesmo.
- Qualé Anna? - Perguntou.
- O que eu fiz? - Perguntei.
- Cada um sabe seus erro. - Disse se soltando.
- E cada um sabe seus acertos. Quer ficar estranho, beleza. Mas não reclama quando eu ficar diferente também. - Falei me afastando.
- Foi mal, loirinha. - Disse me abraçando por trás.
- Foi péssimo, negão. - Falei me saindo de seus braços.
- Se cuida, beleza? Te amo. Não sai de casa, vamo atrás do Luís. - Falou me abraçando.
- Cuidado. - falei e o vi sair na porta.
Okay, okay, é hora da verdade. Minha menstruação estava atrasada a um tempão já e só agora que eu lembrei, eu tinha comprado pedido um teste e estava só esperando chegar.
Escuto a campainha.
- Quem é? - Falei atendendo o interfone.
- Dona, chegou um negócio de farmácia aqui. - Comentou um dos seguranças.
- Pode mandar entrar. - Falei.
Abri a porta e esperei, era um terreno relativamente grande, não ia caminhando nem se fosse pra parir, quem dirá pra saber se eu tô grávida.
- Aqui moça. - Entregou um jovem trêmulo já que um dos seguranças o acompanhava com uma arma gigante em mãos. Entreguei o dinheiro e o vi saindo, fechei a porta e corri pro banheiro.
Fiz xixi e esperei da o resultado, ouvi novamente a campainha tocar.
- O que é, agora? - Perguntei nervosa.
- Sou eu, princesa. - Era a Lu. Mandei entrar e abri a porta. Vi a mesma se aproximando com uma mochila grande nas costas.
- Vai vim morar aqui? - Perguntei rindo.
- Aí amiga, só o básico. - Falou entrando e jogando a mochila em qualquer lugar.
- Me ajuda com uma coisa. - Puxei a mesma até o banheiro.
- Ei amiga, eu sou tua amiga mas tudo tem limite, eu gosto de homem. - Falou me fazendo rir.
- Se acalma. - Falei e puxei o teste.
POSITIVO.
- Merda, me ferrei. - Falei mostrando teste pra ela.
- Merda, se ferrou. - Falou.
- Aí amiga... - Comecei a chorar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Refém no Alemão - Em Revisão
Teen FictionFoi na guerra que eu conheci o amor. Foi na imperfeição dos detalhes dele, que eu me apaixonei. Lutei pra não ficar, mas lutar contra o amor, é a maior idiotice do ser humano. Não posso dizer que o Henrique foi a melhor coisa que me aconteceu. Mas...