Capítulo 4

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Boa noite meninas!!! Estava cm saudades de aparecer por aqui. Como disse, precisei me ausentar, mas agora vamos que vamos com o Ben. Confesso que estou amando escrever e desvendá-lo. E não posso deixar de citar a Eva, ela é hilária, principalmente quando se junta com seu irmão, Sandro. 

Espero que gostem do capítulo.


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Meu dia começou perfeito, tudo estava dando certo, pude fazer minha entrega e por incrível que pareça não me atrasei. Para completar a cliente experimentou o bombom de chocolate recheado de morango que fiz como cortesia e enxerguei em sua fisionomia o quanto gostou e não resistiu, pois fez um novo pedido para a próxima semana.

Saí de sua casa feliz e com muitos planos, finalmente poderia juntar um dinheiro, comprar utensílios de confeitaria e assim oferecer mais opções de vendas.

Nem mesmo a forte chuva me desanimou, ou a minha sandália ter arrebentado, tudo estava perfeito e traçava em minha mente uma meta para um dia abrir minha confeitaria, seria um grande sonho a ser realizado. Estava tão feliz que resolvi ligar o rádio, mas como não conseguia ouvir nenhuma estação, pois chiava muito, coloquei um dos CD's do meu irmão. O trânsito, acredito que por conta da chuva, estava praticamente parado, apenas as motos eram capazes de transitar passando entre os carros.

Percebi que não chegaria em casa tão cedo, assim peguei minha bolsa a fim de pegar algo para comer e as coisas aconteceram ao mesmo tempo, ela escapuliu de minha mão, o carro a minha frente se moveu e me atrapalhei, sem querer pisei no acelerador e não pude evitar a batida.

Minhas mãos começaram a tremer e só ouvia a voz do Sandro em minha mente: Cuidado, estou sem seguro.

Agora estou aqui sentada na parte traseira de um carro de luxo, carro esse que eu colidi, com um homem sombrio e muito lindo que me causa arrepios. Ainda não sei seu nome, apenas que seu motorista, que ao contrário dele é muito gentil, chama-se Duarte.

Eu deveria ter desconfiado da minha sorte, todos os meus planos para adquirir meus utensílios foram por água abaixo, pois terei que pagar esse prejuízo. Ainda tenho que ligar para Sandro e avisar o que aconteceu. Só espero que o estrago em seu carro não seja tão grande, pois ele o usa para trabalhar e ajudar nossos pais na pizzaria.

— Chegamos! — Ouço a voz grave do desconhecido e assim noto que o carro parou. Olho para ele pelo retrovisor e seus olhos verdes esquadrinham meu rosto causando em mim um calafrio.

Desvio o olhar e tento localizar meu carro.

— Onde está seu motorista? — questiono, pois não consigo vê-lo.

— Duarte estacionou seu carro mais a frente. — Sua voz grossa e rouca chega até mim e é como se acariciasse cada partícula de minha pele.

Volto meu olhar para sua face, ele me encara como se quisesse descobrir algo sobre mim. Estaria ele pensando que sou alguma delinquente? Não o julgaria por isso, afinal não querendo me atrasar para a minha entrega não reparei que saí sem trocar de roupas, só quando estacionei o carro em frente à casa de Dona Amélia me dei conta de como estava mal vestida. Só eu mesmo para sair de casa dessa maneira.

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