Capítulo 8

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Boa noite!!! Meta batida, capítulo postado!!!! 


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Termino de tomar meu banho, me enrolo na toalha, então abro a porta do banheiro e olho para ambos os lados do corredor a fim de averiguar se continuo sozinha em casa. Uma das desvantagens de morar com seus pais e irmãos numa residência é essa: nunca se sente totalmente à vontade.

Tudo permanece silencioso e corro para o quarto que divido com Nilza, que saiu para a faculdade logo cedo. Ruth também divide o quarto conosco, mas quando não está estudando fica a maior parte do tempo no computador da sala. Visto-me com rapidez, em seguida penteio meus cabelos e caminho até minha cama, pego meu telefone e percebo uma ligação perdida e por uma razão desconhecida meu coração bate com força.

Elevo a minha mão até o peito na tentativa de conter meu nervosismo, pois assim como desconfiava, trata-se de Benjamin, aquele esnobe cuja imagem não sai de meus pensamentos.

Sento-me na cama e retorno a ligação, e antes que o número termine de discar ouço uma voz.

Este número está impossibilitado de fazer chamadas. — A voz vinda de uma mensagem automática me irrita.

— Droga, como assim? Não fiz ligação alguma e já se acabaram meus créditos? — reclamo indignada.

Solto um bufo e com o telefone na mão desloco-me até a sala, não posso deixar de ligar, ou com certeza irá pensar que quero dar o calote. Não tenho outra alternativa se não ligar do fixo. Tomo coragem mais uma vez e disco seu número. Aperto o fone com toda força entre meus dedos e torço para que não atenda, porém ao mesmo tempo quero muito ouvi-lo.

Aperto meus olhos fechados e respiro com dificuldades enquanto aguardo. O telefone chama umas cinco vezes e penso em desligar, mas ele atende.

Alô! — Sua voz grossa me faz tremer e abro os olhos.

Solto o ar devagar e sinto todo o meu corpo trêmulo.

— Hum... Senhor Benjamin? — pergunto, mesmo sabendo que é ele do outro lado da linha. — Sou eu, a Eva. O senhor me ligou, mas estava no banho e não pude atender.

Olho para a poltrona e decido me sentar antes que eu caia, minhas pernas estão bambas, é uma sensação muito estranha, afinal não estou habituada com essa emoção. E para piorar a situação imagino como ele se encontra neste momento e o visualizo em seu terno caro sentado em sua cadeira de rei, todo pomposo e decretando que suas vontades sejam atendidas.

Sim, liguei — diz me tirando do devaneio, pelo tom de sua voz parece insatisfeito em falar comigo.

Assim decido ir direto ao ponto, afinal ele não gosta nada de mim e como um homem ocupado, que não gosta de perder tempo, como ele mesmo disse, deve querer se ver livre desse inconveniente.

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