Benjamin, um homem sistemático, não admite erros e tem tudo sobre controle em sua vida. O CEO de uma das maiores empresas petrolífera do Brasil, dedica-se totalmente ao seu trabalho. Carrega uma aura de bastante austeridade e com ar misterioso. Ele...
Vi algumas mensagens com pedidos para postar mais capítulo, só estou reorganizando algumas coisas aqui e em breve, prometo que postarei duas vezes, ou mais, quem sabe????
Agora fiquem com o nosso Ben.
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Passo uma mensagem para Charlotte e informo que estou a aguardando. Não vejo a hora de acabar com essa merda. Só estou indo para esse jantar, porque pretendo fechar um negócio mais a frente, não com nenhum dos Albuquerque, para mim eles servem apenas como ponte, pois sei do quanto são desonestos em seus negócios. Porém outras pessoas do ramo da indústria estarão presentes.
Meu celular apita com a chegada de uma mensagem e o pego imediatamente, vejo tratar-se de Eva, curioso em saber o que ela quer, trato de ler de uma vez.
Sua assistente entrou em contato e já passei todas as informações pedidas, porém quando liguei hoje e perguntei para onde deveria ir na próxima terça, para começar a trabalhar, ela me informou que este assunto deveria ser tratado diretamente com o "Senhor Clarke". Perdoe-me minha ignorância, mas pensei que o senhor fosse muito ocupado para cuidar de algo tão supérfluo.
Leio e releio sua mensagem com tom de insolência. Deveria estar irritado e com muito raiva da ousadia de Eva. Mas algo inesperado me acontece e rio, achando sua petulância divertida.
A porta traseira do carro se abre, viro-me e vejo Charlotte sentar-se ao meu lado, então Duarte fecha a porta e ela dá um sorriso comedido.
- Acho que esta é a primeira vez que o vejo rir de verdade - comenta com olhar apático.
Fico sério e a encaro. Não tenho a obrigação de dar satisfação de nada, ela me conhece o suficiente para saber. Assim dou de ombros e volto a olhar a mensagem.
Duarte entra no veículo e dá partida no mesmo.
- Preciso responder uma mensagem importante e já lhe dou atenção - digo imperturbável com seu comentário.
- Tudo bem, fique a vontade. - Percebo que ela se endireita e olha pela janela.
Com um pequeno sorriso de lado respondo à Eva.
Sim, você está certa, Evangeline, sou ocupado. Quanto ao seu questionamento, não se preocupe. Duarte a buscará a fim de levá-la até o seu trabalho.
Retruco e tenho certeza que ao ler a mensagem ficará irritada, pois não gosta de ser chamada por seu nome verdadeiro.
Guardo o celular, satisfeito. O que ela pensa? Que pode falar comigo como bem entender? Eva deve aprender a me respeitar, ela está muito enganada se acha que irei tolerar suas respostas abusadas.
Olho para Charlotte no intuito de lhe dar a devida atenção e mais uma vez meu telefone vibra em meu bolso e assim volto a pegá-lo.
