Capítulo 31

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Olá, pessoas maravilhosas! Evitas como escreveu uma de vocês! (Viram? Eu leio os comentários. Prometo que logo passarei a responder a todos.)

Bem, vendo os comentários percebi que cometi um pequeno lapso, rsrsrsrs, a quinta-feira que postarei o capítulo extra será o da próxima semana, onde terá o capítulo normal na quarta-feira, o capítulo extra na quinta-feira e sábado o outro capítulo normal. Perdoem-me e que ando muito afobada!!!

Preparadas para a cozinha tremer??? Segurem-se na bancada! Rsrsrsrs....




Relaxo meu corpo na cadeira de couro em meu escritório assim que peço a Duarte para buscar Eva na clínica onde se encontra com sua mãe e irmão. Estava numa ligação com um cliente quando meu celular tocou com uma ligação sua. No mesmo instante despachei o cliente e a atendi alarmado, pois Eva não é de ligar.

Como Duarte sempre fica por perto o acionei de imediato, ainda assim, caso ele estivesse indisponível daria um jeito, eu mesmo a buscaria pessoalmente, se assim fosse preciso. Não a deixaria de forma alguma exposta.

O restante da tarde passo numa reunião com a companhia responsável pelo fornecimento de sondas de perfuração, pois estamos na eminência de renovar nosso contrato e devemos discutir algumas alterações. Chegamos a um acordo tarde da noite e por mais que eu domine bem esse tipo de reunião, ainda assim é cansativo.

Antes de dar por encerrado o dia eu e Maria Eugênia ainda ficamos um pouco mais, pois além da agenda do dia seguinte temos que decidir o hotel onde os engenheiros alemães irão ficar enquanto estiverem na cidade para a inspeção de maquinário, pois mesmo tendo uma empresa responsável considero muito necessário fazer uma vistoria semestral em nossas plataformas por profissionais especializados.

Algumas horas mais tarde e estou seguindo para casa, aproveito e pergunto a Duarte se deu tudo certo com Eva, com tantos compromissos no final da tarde nem pude falar com ela.

— Sim, deixei-a em sua casa juntamente com sua mãe e irmão — diz.

— Ótimo — respondo pensativo.

Eva não me contou detalhes do que aconteceu, mas senti em sua voz que estava constrangida, pois levava consigo apenas um cartão do banco e não havia conseguido chamar um carro de aplicativo. Eu me preocupo com ela, pois Eva é muito desligada em algumas situações. Como se adivinhasse que penso nela meu telefone vibra com uma mensagem sua.

Muito obrigada por ter nos ajudado hoje à tarde, Duarte, como de costume, foi um cavalheiro.

Eu sorrio ao ler suas palavras.

Só mesmo assim para você ligar... Por quê você insiste em passar mensagens? Pode muito bem me ligar.

Envio para ela e não demora muito, vem sua resposta.

Acho você um homem muito ocupado (palavras suas), não quero perturbá-lo com ligações sem sentido, pois uma ligação é apenas para casos urgentes, como foi hoje.

Ela tem um ponto. Assim ligo para ela.

Por que você não gosta de mensagens? — pergunta com voz de riso logo que atende.

— Porque gosto de ouvir a voz do interlocutor que dialoga comigo — respondo, quando a verdade é que gosto de ouvir apenas sua voz. — Você acabou de dizer que uma ligação é para casos urgentes, então tenho uma urgência...

Sério? Que urgência é essa? — indaga com curiosidade.

Eu sorrio.

— Preciso muito de você nua em minha cama, pois necessito de um gosto da sua boceta em minha língua — sussurro, minha voz sai grossa.

Desvenda-meOnde histórias criam vida. Descubra agora