Capítulo 6

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Boa noite amores!!! Tudo bem? Neste capítulo iremos conhecer um pouco mais da Eva. Eita que família grande essa...

Identifico um toque em meu ombro e olho em torno da mesa

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Identifico um toque em meu ombro e olho em torno da mesa. Todos me observam e não entendo o que querem, pois estava absorta em meus pensamentos.

— Por que estão me olhando? — questiono intrigada.

— Você está muito aérea, fizemos uma pergunta a você, e nem percebeu — responde minha mãe.

— Você está preocupa com o lance do acidente? — Sandro pergunta e me viro para ele que tem o semblante cordial.

— Que acidente? — Nilza, curiosa como sempre, indaga.

— Eva bateu num carro luxuoso na última sexta — rebate meu pai tranquilo.

Quando contei para eles que havia batido no carro de um homem rico que tinha até motorista eles se preocuparam se eu não havia me machucado, não levaram em conta o dinheiro que eu deveria desembolsar, afinal eu fui a culpada. E sabendo como eles atravessavam uma dificuldade financeira, pois a pizzaria já não dava o lucro de antes, não quis preocupá-los ainda mais. Fora o fato do gasto que estavam tendo com Thomas em seu tratamento.

Ouço a risada da minha irmã e volto-me para ela, que está sentada a minha frente.

Então ela me encara com olhar divertido.

— Eva, você deveria ter orado e pedido para que nada lhe acontecesse, será que sua fé não lhe serve de nada?

Aperto minha mão com força em volta do garfo que seguro e a fito com irritação.

— Nilza! — Meu pai chama sua atenção, mas ela continua me olhando com deboche. — Quantas vezes devo dizer para que pare de zombar de sua irmã?

Eu respiro fundo, a última coisa que quero é estragar nosso almoço de domingo por conta do escárnio da minha irmã rebelde.

— Deixa pra lá, papai. Já me acostumei com as indiretas da Nilza — digo e volto a comer.

— Tem horas que isso enche o saco — murmura Sandro ao meu lado.

— Vamos voltar ao nosso almoço e Nilza se comporte! — ralha mamãe.

Ela solta um rosnado.

— Estou cansada de todos aqui defendendo a "santinha" da família — provoca.

Olho para ela.

— Eu não sou nenhuma santa, não sei por que você tem essa implicância comigo e cisma de ficar dizendo isso — declaro.

— Ah! Eva, não venha agora dar uma de boazinha, você é a queridinha, que quase foi freira e nunca fez nada de errado, só que você não me engana, para mim você é uma sonsa — Nilza ataca.

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