Capítulo 39

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Como tudo o que é bom dura pouco... vamos ao último dia de maratona.  Com nosso lindo e maravilhoso Ben!


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Escuto o telefone tocar e desperto, então levanto depressa, penso logo que pode ser a Eva querendo falar comigo. Porém vejo que trata-se da Stella.

— Ligando tão cedo Stella? O que aconteceu? — pergunto caminhando para o banheiro.

— Eu te acordei? — questiona com voz surpresa.

Eu bocejo.

— Sim, mas já está na hora de levantar — falo e abro a torneira. Coloco o telefone no viva-voz e o deixo sobre a pia enquanto lavo o rosto. — O que você quer?

— Queria ter falado com você ontem, mas não pude. Como está a Eva? Mamãe contou o que aconteceu.

— Ela está bem, apesar de muito triste — informo e enxugo meu rosto.

— Quero vê-la hoje. Ela está na cobertura? — indaga.

— Não. Ela ficou com a família, para dar apoio para sua mãe.

Stella pede que eu passe o endereço da Eva e fico de enviar depois que tomar banho. Ela aproveita e questiona se há algo de errado comigo, pois costumo acordar de madrugada para meus exercícios. Digo a ela que tive dias cansativos e precisava dormir. Em seguida ela despede-se e desliga e reforça que eu envie o endereço da Eva.

Depois do banho vou para o closet e escolho o traje do dia, pego o telefone e caminho para a cozinha, ligo a cafeteira e enquanto aguardo o café ficar pronto pego o telefone para enviar o endereço da Eva para Stella. Então noto que há uma mensagem enviada no meio da madrugada.

Porra! Será que Eva não aprende que deve me ligar? Porque tenho certeza que a mensagem é dela. Sento-me na cadeira e leio o que está escrito. Eu nem percebo que prendo a respiração. Meus olhos se fixam em apenas uma frase.

Eu te amo.

Tenho uma reação inesperada e começo a rir. Só mesmo a Eva para declarar algo tão importante por mensagem. Ela sabe que odeio mensagens, vivo dizendo isso a ela, no entanto ela insiste em me enviar mensagens. E agora isso: uma declaração de amor por mensagens. O que se passa em sua cabeça? Porque isso é tipo de coisa que se diz olho no olho.

Leio sua mensagem várias vezes e volto a rir quando ela pede que eu não toque nesse assunto.

— Ah! Eva, você consegue me surpreender todos os dias — reflito em voz alta.

Antes de ir para a empresa peço a Duarte que passe na casa da Eva. Quero vê-la, antes de começar o meu dia.

Quando o carro entra em sua rua eu ligo para ela e peço que vá até o portão. E assim que o carro estaciona a vejo atravessar o seu quintal. Saio do carro e a observo. Ela usa uma calça preta e camisa rosa com o desenho de um donut. Seus cabelos estão presos e sua expressão, apesar de um pouco abatida, encontra-se melhor do que ontem.

Desvenda-meOnde histórias criam vida. Descubra agora