Capítulo 13

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Oi lindezas! Essa semana me atrasei, por isso estou postando apenas hoje. Mas acho que gostarão do capítulo, a Eva é divertida!


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Verifico minha bolsa mais uma vez, confiro se não estou esquecendo-me de nada. Em alguns minutos Duarte chegará e preciso me acalmar. Hoje começo a trabalhar para Benjamin e parece mais que estou indo para o meu julgamento. Na semana passada quando falei com sua assistente e ela me passou quanto ganharia, quase caí para trás. Nunca poderia imaginar que cozinhar para um milionário pagasse tão bem, cheguei a questionar se ela não estava enganada, afinal só trabalharia três vezes na semana, porém, Maria Eugênia, assegurou que estava correto.

Fiquei animada com a expectativa, pois em meus dias de folga, poderia preparar doces para vender e ainda conseguir algumas encomendas.

— Sua animação é contagiante, irmãzinha! — Dou um salto e trago a mão ao peito. Meu coração bate forte devido o susto.

Sandro então gargalha se encostando a parede, chega dobrar o corpo de tanto rir de mim.

— Bom que consigo te divertir logo cedo — comento azeda.

Ele se controla e me olha, mas sua expressão é de quem está prendendo o riso.

— Desculpe-me, você estava tão absorta que não me dei conta de que se assustaria, esqueci que você se sobressalta à toa.

Pego o celular e olho a hora, melhor ir para o portão.

— Preciso ir, o motorista deve chegar a qualquer momento e não quero causar nenhum transtorno.

Sandro se aproxima e põe a mão em meu ombro.

— Pode ser que eu esteja enganado, mas quando esse homem provar as delícias que você faz na cozinha, vai baixar a guarda.

Eu sorrio para meu irmão e o abraço pela cintura.

— Não sei o que seria de mim sem você — sussurro.

Ele beija minha cabeça.

— Eu sei que sou o melhor irmão do mundo — brinca e solta uma risada. Então se afasta e me olha ainda segurando meus ombros. — Não tenha medo, faça seu melhor, e tente segurar essa sua língua abusada.

Cruzo os braços e o encaro com olhos apertados.

— Eu não tenho a língua abusada.

— Nós sabemos o quanto você é respondona, Eva — comenta com cara de riso. — Você tem que usar essa sua bravura com a nossa irmã quando vier com seus comentários maldosos.

Sacudo os ombros e olho para o lado.

— Tenho vontade, acredite. Mas me seguro por conta dos nossos pais e principalmente por Thomas, não fará bem a ele uma discussão, só iria piorar sua situação — confesso e volto a olhá-lo e sorrio com tristeza. — Eu ainda não sei como o meu patrão vai descontar o que lhe devo, mas estou pensando em dar um jeito de pagar um profissional para tratar o Thomas, um psicólogo qualificado, que entenda sobre seu transtorno.

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