Capítulo 37

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Acho que vocês vão se apaixonar um pouco mais por Benjamin! 


É quase noite quando chego no hotel ao qual costumo me hospedar sempre que preciso vir a negócios

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É quase noite quando chego no hotel ao qual costumo me hospedar sempre que preciso vir a negócios. Precisei reagendar o horário com um cliente, pois quis resolver alguns contratempos, e como se tratava de algo mais pessoal não poderia envolver o pessoal da empresa, contei apenas com Maria Eugênia e meu advogado particular. No final pude solucionar tudo, para isso precisei desembolsar um bom dinheiro. Mas valeu a pena.

Marquei de encontrar o cliente no restaurante do hotel, assim discutiríamos negócios enquanto jantamos. Como não gosto de me atrasar, deixo a mala na suíte e desço para aguardá-lo no bar enquanto tomo uma bebida.

Depois do dia cheio que tive gostaria de tomar algo mais forte, porém não era a favor de ingerir álcool antes de fechar um grande negócio. Então peço uma água mineral Perrier. O barman me serve e eu agradeço.

— Benjamin? É você? — Viro-me e encontro uma mulher elegante me encarando. Sua expressão é de surpresa.

Demora um pouco, mas logo a reconheço. Ela está tão diferente.

— Keyla?

Ela esboça um sorriso.

— Não acreditei quando o vi. Não esperava encontrá-lo aqui — fala segurando uma pequena bolsa entre os dedos.

— E por que não? Até onde sei este hotel é bastante usado no meio corporativo — respondo sério. — Você sim, posso dizer ser uma surpresa estar aqui.

Ela se aproxima e olha para o banco vazio ao meu lado.

— Posso? — pergunta vacilante.

Balanço os ombros e volto a olhar para frente.

— Fique a vontade, o lugar é público — respondo seco.

A última vez que a vi eu estava com muita raiva, senti-me um verdadeiro idiota por ter me deixado enganar por ela. Por muito tempo carreguei dentro de mim o rancor e a decepção. Eu me blindei, e todo envolvimento que tive depois da Keyla fora frio e distante. Hoje sei que nunca a amei. Minha amargura era apenas meu orgulho masculino ferido. Afinal permiti que ela me manipulasse.

Ela pede uma bebida e ajo como se ela não estivesse ali.

— Vejo que ainda se ressente comigo — constata retraída. — Eu sei que errei com você, e há muito tempo queria a oportunidade de pedir perdão e dizer que me arrependo do fiz.

Bebo minha água e respiro fundo. Finalmente desvio meu olhar em sua direção que olha para baixo.

— Pode ficar tranquila, eu não me ressinto de nada. Não há necessidade de pedir perdão, isso foi há muito tempo — asseguro.

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