Epílogo

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E vamos lá, temos que deixar Ben e Eva e certamente sentiremos saudades. Eles estão em meu coração.


EVA

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EVA

A cerimônia do nosso casamento é bem simples, bem do nosso jeito. Lucy, a mãe do Benjamin não ficou satisfeita, pois queria um grande evento, porém para satisfazê-la deixamos que organizasse uma reunião mais íntima, apenas com os familiares, o que em si era praticamente um grande evento, pois minha família era imensa.

O que importa é que nosso casamento aconteceu conforme planejamos.

Fico de longe observando a interação entre as pessoas e saber que minha família foi muito bem recebida pela família do Benjamin me deixa muito aliviada. Logo no início temia que devido a nossa diferença social pudesse haver algum problema. Mas a família do meu marido é maravilhosa e nos recebeu de braços abertos.

Vejo meu marido aproximar-se de mim, ele sorri e está lindo, como nunca teve. Benjamin envolve minha cintura e beija meu rosto com carinho.

— Por que está aqui sozinha? — pergunta enrugando a testa.

Eu sorrio.

— Estava apenas assistindo nossos familiares, quem poderia imaginar que fossem se dar tão bem?

Ele olha em torno.

— Verdade — diz e volta a me olhar. — Porém mesmo que eles se odiassem, para mim não faria diferença. Meu amor por você não permitiria que nos afastássemos.

Acaricio seu rosto.

— Concordo, eu só abriria mão do nosso amor caso você não me quisesse.

Ele vira a cabeça e beija minha mão.

— Isso seria muito difícil, senhora Clarke. Afinal você me conquistou de forma irreversível.

Eu fecho os olhos e encosto minha cabeça em seu peito.

— Obrigada por ter entrado em minha vida.

Ele ri e desliza sua mão em minhas costas.

— Eva, foi você quem trombou em minha vida e a transformou. Até hoje eu agradeço por ter batido em meu carro — confessa e eu olho para cima.

Dou um sorriso.

— Por falar nisso, até hoje não paguei pelo estrago — lembro.

Benjamin acena e dá um sorriso safado.

— Talvez seja hora de cobrar — sintetiza com a voz rouca. Ele inclina a cabeça e encosta sua boca na minha. — Hoje mesmo cobro, afinal foi um prejuízo incalculável.

Ele me beija e conto as horas para ser cobrada.

Benjamin para em frente a uma galeria na Avenida Paulista. Temerosa, ergo os olhos para a porta envidraçada, não sei o que ele pretende, pois estamos a caminho do aeroporto para a viagem de lua de mel. Desde que soube que íamos para a Europa tenho tentado controlar a ansiedade. O lugar é lindo na primavera e tenho certeza que estando na companhia do homem que amo será muito melhor do que sonhei.

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