Capítulo 16

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Estão todas bem??? Esse capítulo está que é uma delícia... as coisas quase acontecem. Não sei por quanto tempo Benjamin vai se segurar. kkkkk

Eva me encara de maneira provocante, ela parece travar uma batalha interna, estou a ponto de ir ao seu encontro e segurá-la em meus braços

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Eva me encara de maneira provocante, ela parece travar uma batalha interna, estou a ponto de ir ao seu encontro e segurá-la em meus braços. Nunca me senti tão tentado a capturar uma mulher. Nem quando era mais jovem e acreditava estar apaixonado. É um sentimento imprevisível o qual me deixa frustrado, pois não sei como agir.

Ela entorta a boca e percebo sua respiração pesada.

Descruzo os braços e permaneço com os olhos cravados em seu rosto.

— Então Eva? Terei que ir até aí? — questiono e sinto minha voz áspera.

Eva dá um suspiro alto. Meus olhos caem até seus lábios carnudos e imagino como seria beijá-la. O desejo envolve meu ser e minha vontade é me aproximar, não para fazer um curativo em seu dedo, mas sim para soltar seus cabelos cacheados, jogá-la em cima da bancada, embrenhar-me entre suas pernas e me afundar em seu sexo. A imagem é tão real que meu pau pulsa.

Deve estar estampado em meu rosto tudo o que sinto, pois Eva tem o olhar alarmado. Quando penso em dar um passo em sua direção, ela se move e se aproxima. No momento que chega à minha frente, me encara. Seus olhos cintilam como se estivesse com raiva, mas ao mesmo tempo noto seu desejo. Eu também mexo com ela. Não sei o que fazer com essa constatação, ainda. Entretanto, uma coisa é certa: alguma coisa deverá ser feita. O ideal seria afastá-la, mas essa ideia não me agrada em nada.

Estou fodido, essa é a verdade.

Eva se mostra impaciente.

— Estou aqui, como o senhor ordenou — anuncia e levanta a mão cujo dedo está cortado.

Olho para ela sério e pego sua mão. Ela tenta esconder, mas noto seu tremor assim que a toco, e comigo é como se uma descarga elétrica viajasse por meu corpo.

Finalmente olho para seu dedo e o pequeno corte parou de sangrar, assim pego na caixa o antisséptico e espirro no local ferido, depois o cubro com Band-aid.

— Você não respondeu minha pergunta — interpelo, enquanto termino de pôr o curativo.

Suas mãos são macias e finjo estar concentrado em cuidar de seu ferimento, quando na verdade quero permanecer mais um pouco sentindo a maciez de sua pele.

— Que pergunta? — Sua voz sai mais como um sussurro.

— Por que está descalça? Aliás, quando a conheci no dia do acidente, também não usava nada nos pés — comento e sem largar sua mão volto a olhar seu rosto. — Tem alguma coisa contra usar sapatos?

Ela me olha com intensidade e pisca algumas vezes, me deixando curioso quanto aos seus pensamentos.

— Naquele dia minha sandália havia arrebentado — conta indiferente.

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