Capítulo 18

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Boa noite... E vamos de mais capítulos!

Estou sentado atrás da minha mesa, já se passaram alguns dias desde que deixei Eva em sua casa, tento me concentrar no trabalho, mas ela é a única coisa que consigo pensar

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Estou sentado atrás da minha mesa, já se passaram alguns dias desde que deixei Eva em sua casa, tento me concentrar no trabalho, mas ela é a única coisa que consigo pensar. Meu humor encontra-se terrível e com certeza é visível em minha expressão, pois notei os funcionários saírem do meu caminho enquanto caminhava até minha sala.

Nem a corrida matinal, que costuma me deixar desestressado, vem adiantando esses dias.

O telefone em minha mesa toca e o atendo.

A senhorita Camps na linha, senhor — informa Maria Eugênia.

— Pode passar — ordeno seco e escuto um pequeno clique. — Boa tarde Charlotte.

Benjamin, eu recebi um recado de que havia me ligado — responde.

Jogo meu corpo para trás e giro a cadeira para ver o céu acinzentado.

— Exato. Você está livre amanhã para o nosso jantar? — pergunto com um gosto amargo na boca.

Tomei a decisão de encontrar Charlotte para que ela tome ciência de minha decisão sobre o que havíamos conversado há alguns meses sobre nos casarmos.

Sim, podemos nos encontrar.

— Ótimo! Às 21:00 está bem? Posso pegá-la em seu prédio como da última vez.

Está perfeito — responde de forma direta.

— Até amanhã, então — falo e desligo.

Levanto-me, vou para a parede de vidro e penso na frieza de nossa conversa. Por que antes, isso não me incomodava nem um pouco? Agora, no entanto, esse desinteresse me aborrece.

Pego o celular em meu bolso e nada de mensagem. Finalmente Eva deve ter entendido o recado. Meu humor parece piorar e ainda tenho uma reunião antes de terminar o dia. Merda!

A noite chegou e saio da empresa direto para casa, estou ansioso para chegar à cobertura e saber o que Eva havia preparado para o jantar. Sinto que estou viciado em sua comida, isso sem citar as sobremesas que ela costuma preparar. Se não tomasse cuidado ganharia pesos extras.

Duarte dirige com cautela, verifico meu celular mais uma vez. Será que aconteceu alguma coisa para que Eva não desse sinal de vida? Lembro-me que ao deixá-la em casa ela me fez saber que passaria mensagem.

— Duarte? — chamo meu motorista e ele me olha pelo retrovisor. — Eva comentou alguma coisa com você?

Ele parece pensar e nega gesticulando a cabeça.

— Não senhor! Embora, hoje, ela parecesse chateada com alguma coisa.

Meu motorista consegue me deixar alarmado. O que teria acontecido?

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