Capítulo 20

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Olá, boa noite? Estão preparadas para o capítulo? Senti uma ponta de inveja da Eva...Ufa!! Deu até calor! kkkk

Degustem com moderação.


O tempo está chuvoso e não posso dar minha corrida matinal, assim corro por uma hora na esteira

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O tempo está chuvoso e não posso dar minha corrida matinal, assim corro por uma hora na esteira. Ainda é cedo quando termino, assim, depois do banho tomo um café forte e vou para a empresa. Como preciso apenas resolver uma pendência, não aciono Duarte, mas ordeno que pegue Eva e a deixe na cobertura e que depois estará dispensado.

Passo algumas horas da manhã no trabalho e quando consigo solucionar um pequeno problema de logística junto ao meu gerente de plataforma retorno para a cobertura. No caminho recebo uma ligação da minha mãe, ela me chama para jantar, diz que Lucas chegou de viagem com a esposa e que gostaria da minha presença.

— Não prometo nada, mãe. Tenho que terminar um relatório — explico parado no sinal.

Meu filho, hoje é sábado. Você precisa relaxar um pouco — anuncia contrariada.

Estou habituado com as reclamações de minha mãe.

— Mãe, o mundo não para só porque é fim de semana. — O sinal abre e ponho o carro em movimento.

Eu sei, Ben. Acontece que não vejo você tirar uma folga, até quando está conosco em algum almoço ou jantar de família fica com esse celular, olhando se tem alguma coisa do trabalho.

Eu rio.

— A senhora sabe como gosto de tudo resolvido. E a maioria das vezes apenas eu posso solucionar algum problema — conto. Minha mãe sempre me questiona sobre o meu trabalho e eu dou as mesmas respostas. — Já deveria ter aceitado. Eu sou assim, mãe.

Pois me preocupo com você. Põe o trabalho a cima até mesmo de sua família, isso não é certo Benjamin. Deste jeito nunca arrumará uma mulher, pois nenhuma aceitará viver com um homem tão sobrecarregado.

Dirijo com cuidado enquanto ouço a voz da minha mãe no alto-falante. Estava demorando ela vir com suas cobranças.

— E quem disse que quero arrumar alguém, mãe? Minha vida é perfeita do jeito que é.

Ouço seu suspiro.

Você pensa que é perfeita. Por que não pega o exemplo de seu pai? Ele sempre se dedicou a empresa, mas soube dividir o trabalho com dar atenção a sua família. Como você mesmo já observou, a companhia nunca deixou de lucrar — argumenta.

Ela está certa neste ponto.

— Eu e meu pai somos pessoas diferentes, mãe — apresento e faço a curva para entrar na rua onde eu moro. — Agora preciso ir, falo com a senhora mais tarde.

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