Capítulo 9

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Boa noite! E vamos de mais um pouco de Eva para vocês.


Estou sendo perseguida por cobradores de todos os lados

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Estou sendo perseguida por cobradores de todos os lados. Eu corro e no fim paro dentro de um carro cujas portas se trancam e não consigo sair, então olho para meu lado e vejo aquele homem com olhar dominante e sorriso cínico me encarando. Ele se aproxima de mim com lentidão, seu rosto perfeito encontra-se junto ao meu, estendo minha mão e toco em seu cabelo. Benjamin fixa seu olhar no meu e noto quando ele curva-se em minha direção. Meu coração bate com leveza...

Sinto uma sacudida e mal consigo abrir os olhos.

— Acorda! Você não para de se bater e está atrapalhando meu sono. — Nilza tem a voz zangada.

Finalmente desperto e sento-me com rapidez. Olho para todos os lados e percebo que acabei de sonhar com Benjamin, ou melhor: ter um pesadelo com ele.

Olho para Nilza, ela tem maquiagem borrada em seu rosto e sua expressão é assustadora.

— Estava tendo um pesadelo — alego.

Ela se afasta e deita-se em sua cama.

— Então vá ter seus pesadelos em outro lugar. Trabalhei até tarde e preciso dormir — diz com grosseria.

Olho para a cama perto da janela e está vazia, Ruth deve ter acordado, pois sua aula é bem cedo. Pego o celular e verifico as horas. Passa das sete, e sei que meu sono já era, então levanto-me em silêncio, não quero que minha irmã tenha outro ataque.

Abro o armário e pego uma peça de roupa, sinto algo encostar-se a meus pés e quando baixo o olhar percebo o celular da Nilza vibrar, imediatamente agacho-me. Pego-o para entregá-la e vejo "Agência L" escrito no visor.

De repente, após reerguer-me o telefone é arrancado da minha mão e uma Nilza irada me olha com antipatia.

— Nunca mais pegue em meu telefone ou juro que arrebento com você — explode, com a voz baixa, porém assustadora.

Dou um passo para trás.

— Por que essa agressividade? Eu apenas peguei o seu celular que estava jogado no chão e tocava insistentemente, eu pensava em entregá-lo — respondo chocada com sua atitude.

Ela me dá uma última olhada atravessada e vira-se de costas para mim.

— Está avisada — diz e sai do quarto batendo a porta.

— Só pode estar louca — balbucio olhando a porta fechada.

Meia hora depois já me encontro na cozinha e tomo meu café, Sandro chega e senta-se comigo.

— Bom dia, irmãzinha! Que cara é essa?

Olho para ele e entorto o pescoço.

— É a única que tenho — respondo e dou língua para ele.

Desvenda-meOnde histórias criam vida. Descubra agora