Capítulo 27

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Boa noite doçuras... e como está o sábado de vocês? Se tiver frio, vamos esquentar agora.



 e como está o sábado de vocês? Se tiver frio, vamos esquentar agora

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Eva se aproxima com um sorriso contido, conforme anda viajo meus olhos por seu corpo. Ela usa uma calça jeans colada ao corpo, uma camisa verde de manga comprida e botas de salto alto. Quando chega ao lado de fora do portão ela para, cruza os braços e me olha entortando a cabeça.

— Acabou sua analise? — questiona e devagar subo os olhos até seu rosto.

— Nem comecei — retruco, ela sacode a cabeça.

Eva, fecha o portão e vou ao seu encontro, pego sua bolsa e nos encaramos. Quero agarrá-la aqui mesmo, pois sua proximidade me deixa fora de controle.

— Eva... — Ambos olhamos ao mesmo tempo para o lado, onde tem um rapaz parado no portão da casa vizinha. Ele segura uma criança adormecida.

— Olá Eduardo, quanto tempo não o vejo — responde Eva naturalmente. — Este é o seu filho?

Ele olha para o menino e volta a encará-la. Então vem ao nosso encontro. Olho-o da cabeça aos pés, não sei de quem se trata, mas não gosto dele.

Com um sorriso amarelo ele encara Eva.

— Nilza me contou que você desistiu do convento. Então é verdade.

Eva solta uma risada.

— Tem um ano que retornei Eduardo, e só agora você soube? — questiona balançando a cabeça. Então olha o garoto em seu colo. — Seu filho é muito fofo, parabéns — comenta.

— Obrigado... — diz e respira forte. — Em outro momento podemos conversar? pôr a conversa em dia...

Ela dá de ombros.

— Pode ser, mas agora devo ir — diz e coloca a mão na testa. — Como sou desatenta. Nem apresentei vocês. — Ela me olha. — Benjamin, este é o Eduardo, ele era nosso vizinho.

O cara me olha com desconfiança e eu o encaro sério. Por educação estendo a mão e seu aperto é de um fracote, seu olhar diz que está interessado no que é meu.

— Olá — digo seco e volto-me para Eva. — Vamos, preciso tomar um banho antes de jantarmos — comento e passo meus braços por seus ombros. Ele acompanha meu gesto com desagrado.

Eva sorri e franze a testa.

— Também tenho que ir, vim deixar o Júnior com a minha mãe, outra hora conversamos — fala dando um passo para trás e me olha. — Prazer em conhecê-lo.

Eu aceno e conduzo Eva até o carro, Duarte aparece e abre a porta traseira.

Quando estamos na avenida principal olho para Eva que observa a rua.

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