Ao saírem do elevador Caetano agarrou Chico pela camisa, puxando-o para um beijo. O corredor parecia vazio e Caetano tentava guia-lo até seu quarto, mas era difícil não se perder naqueles lábios.
Até que Chico encostou o calcanhar em um vaso de planta, que por algum motivo fez mais barulho que o esperado. Os dois se separaram no susto, olhando em volta rapidamente e logo caíram na risada.
"Sinceramente, Chico, pra quem parecia tão tímido, você é mesmo um despudorado, no meio do corredor..." - Caetano disse com um sorriso debochado.
"Você que me agarrou!"- Chico retrucou com uma expressão indignada.
"Você não pareceu reclamar"- Caetano provocou, enquanto destrancava a porta.
"Bom, mas aí já é outra coisa, né?" - Chico sorriu, um brilho de malícia em seus olhos que fez Caetano morder os lábios.
Ao entrarem, Caetano mal teve tempo de fechar a porta e foi empurrado contra a parede para um beijo necessitado. A sensação da língua quente de Chico invadindo sua boca provocou um gemido abafado de seus lábios. Mas não era suficiente, suas mãos vagaram pelo peito de Chico, desabotoando a camisa.
Caetano precisava sentir mais da pele dele, e empurrando a camisa pelos ombros de Chico até que ela caísse no chão, se inclinou para beijos entre o pescoço e ombro dele."Você quer mesmo isso?" - Caetano murmura sobre a pele dele.
Caetano tinha sonhado tanto tempo com isso, que agora era difícil de acreditar, mas quando se afasta para tirar a própria camisa, ele percebe o desejo nos olhos de Chico.
"Há meses."
Caetano sorri e empurra Chico para sentar na cama, subindo no colo dele, as coxas de cada lado de seu corpo. Caetano beijou ele de novo, sua mão deslizou para o nuca de Chico para aprofundar o beijo. Era desleixado e desesperado no começo, um desejo que vinha de meses.
Caetano rebola contra Chico e pode sentir muito bem a ereção dele por debaixo da calça. Então as mãos de Caetano desceram, se concentrando em desafivelar o cinto de Chico, mas não pode deixar de sentir ele um pouco nervoso.
"Relaxa, meu bem, você vai gostar disso." - Caetano traçou uma linha de beijos pelo abdômen de Chico, se ajoelhando enquanto desabotoava e abaixava a calça dele. Caetano sorri ao ver o pênis de Chico já latejando de duro.
"Isso tudo é por minha causa?"
Então, sem tirar os olhos do rosto de Chico nem por um segundo, Caetano começa a acariciar o comprimento dele e sorri quando ouve ele gemer. Caetano coloca o membro de Chico na boca. Todo o tempo provocando a glande com a língua.
"Caetano..." - Chico murmura entre gemidos, enquanto olhava para baixo. A boca dele era ainda mais quente do que Chico imaginava e Caetano era tão bom naquilo.
Então Caetano afunda o comprimento em sua garganta o máximo possível, repetindo o movimento algumas vezes.
A imagem e a sensação de seu pênis entrando e saindo da boca quente de Caetano eram demais para Chico. Ele não consegue mais manter o contato visual e joga a cabeça para trás, aproveitando ao máximo o que Caetano estava fazendo.
Mas Caetano não queria que a diversão acabasse tão rápido, e Chico solta um grunhido necessitado que implorava por mais, quando ele se afasta, levantando.
"Shh..."- Caetano sussurra no ouvido de Chico. - "O melhor vem depois, meu bem."
Caetano termina de se despir, sentindo os olhos de Chico sobre seu corpo o tempo todo. Dava pra ver que contemplava cada milímetro, o que lhe trouxe velhas inseguranças. Inicialmente teve receio que Chico lhe achasse muito magro. Caetano olha no rosto de Chico, mas só vê desejo quando seus olhos se encontraram.
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Amor mais que discreto
Fanfiction"Mas pode dispensar a fantasia O sonho em branco e preto Amor mais que discreto Que é já uma alegria" Caetano conhece Chico no Festival de MPB de 1967, logo essa amizade se desenvolve em algo mais. Entretanto, que futuro poderia ter o relacionamento...