54 Jennie being Jennie

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1- Não revisei nada, desculpa qualquer erro... Lutem!

2-Capitulo dedicado a quem curtiu minha fic Chaesoo no perfil. Muito obrigado por terem tirado um minuto da vida de vocês para me ajudar, guardei cada user de vocês e nunca vou esquecer disso. Podem garantir que as mãos de vocês não quebraram para quem não deu a mínima para o meu pedido.

3-Tenham uma boa leitura!

POV Sn


Sabe quando tudo está uma verdadeira merda e de repente termina de desabar? Sim. É o jeito que minha vida está sendo. Estou cuidando da entrada de Lalisa no hospital e mal tenho cabeça para isso, eu estou perdendo um filho, com a mulher que eu amo mais que tudo e me sinto de mãos atadas, como se eu fosse um nada.
Infelizmente tive que avisar a mãe de Lisa sobre seu estado e ela informou que de daqui algumas horas está chegando. Pedi para não fazer alvoroço e ninguém saber que ela está vindo para cá, está difícil esconder da imprensa, principalmente quando as meninas estão doidas para vim pro hospital.

- Tudo certinho, Obrigada. - a recepcionista se curva brevemente para mim e eu faço o mesmo pedindo licença.

- Dra? - chamo pela morena assim que a vejo passar no corredor, ela para rapidamente e se aproxima - Me responda uma coisa, com sinceridade...

- Se for o que eu estou pensando, estou fazendo de tudo para que ela não perca. - responde direta e eu suspiro derrotada - Ela é jovem, não está casada, é tailandesa e está grávida. Todo o medo dela é notável e a senhorita precisa ajudá-la, não se esqueça... Não estamos no Brasil.

Concordo e ela é chamada por um rapaz, pede licença e se retira. Ela tem razão, tudo aqui é diferente e Lisa deve estar ao ponto de surtar, não estamos bem no relacionamento, ela deu a vida pela carreira, é tailandesa estando em um país bastante xenofóbico, está grávida sem estar casada e isso aqui na Ásia faz ela ter um péssimo nome. É isso...

Ligo Jennie rapidamente pedindo para ela vim disfarçada, arquitetei um plano para ela não ser seguida. Se consiste nela indo de carro para minha empresa e saindo com um dos meus carros reservas, contei aonde estava a chave e ela confirmou desligando. Suspirando eu caminho para o quarto de Lisa e adentro vendo ela dormindo tranquila, sorrio fraco me aproximando, uma mecha do seu cabelo está caindo sobre seu rosto e eu logo trato de tirar cuidadosamente.

- Preciso resolver essa bagunça, amor. - acaricia seu rosto me sentando na beira da cama - Desculpa fazer isso com você... Pela primeira vez, me arrependo de ter me envolvido com você.

- Se arrependa de qualquer coisa... Menos disso. - sua voz baixa preenche o quarto me fazendo abaixar a cabeça - Não trate nosso filho como se fosse o pivô dos problemas.

- É porque infelizmente ele é. - confesso a olhando, ela nega com os olhos cheios de lágrimas - Você grávida e alguém descobrir, vai fazer sua carreira ir por água abaixo, se eu não fazer o que é preciso, você vai ser chamada de puta e todo mundo vai nos pisar.

- A desesperada deveria ser eu. Você nunca foi capaz de controlar bem suas emoções. - ela ri baixo encarando o teto - Você quer que ele morra?

- O que? - pergunto atônita. Lisa passa as mãos no ventre por cima do lençol da cama e eu me levanto rapidamente - É lógico que não, Lalisa.

- Então porque está agindo como se ele não existisse, ou não existir mais seria a solução dos nossos problemas? - pergunta direta me deixando sem palavras - Você tem coragem e tem peito para fazer tudo, mas não é mulher para encarar isso? Eu que sou mais nova, vou ser o pivô de tudo de ruim, não estou desesperada ao ponto de fazer com que meu bebê seja o problema de tudo.

- Não é nada disso, Lisa. É claro que eu quero uma família com você, quero estar com você e nosso bebê, mas você não está vendo o tamanho da gravidade? Eu admito que eu errei em não usar preservativo, eu estou errando desde que nós nos conhecemos mas eu juro que estou tentando fazer de tudo para concertar. - falo de uma vez perdendo o fôlego, me sento bruscamente na poltrona do quarto e escondo meu rosto nas mãos - Eu vou resolver tudo e eu vou. Nem que eu tenha que mover o inferno!

Depois disso ficamos em silêncio por bons minutos e em seguida a porta foi aberta devagar, revelando uma pessoa de capuz preto, vejo ser Jennie e ela adentra a sala tirando a touca da blusa moletom escura. Ela fecha a porta e se aproxima de Lisa a abraçando demoradamente. Saio da sala para sentar na cadeira do lado de fora, respondo algumas mensagens das meninas e suspiro pensando em algumas soluções melhores da que eu tenho.
Confesso que fiquei quase uma hora, sentada olhando para o nada, até a porta do quarto de Lisa ser aberta e Jennie sair falando baixo, informando que ela dormiu por causa dos remédios.

- Trouxe o que você pediu. - pega algo no bolso do moletom e me estende, pego a caixinha de veludo preta e abro vendo o anel de ouro branco com diamante - Eu não esperava que seria madrinha esse ano duas vezes.

- Duas? - pergunto confusa e ela ri afirma, só então ligo os pontos e entendo, casamento e bebê, madrinha Nini.

- Eu sinto muito... por tudo o que está acontecendo. - Jennie confessa secando uma lágrima que teima em cair - Cuida dela, Sn. Lisa precisa de você mais que tudo e eu nunca a vi tão desesperada e assustada na minha vida.

- Eu vou resolver tudo, Jen. - sorriso puxando para um abraço, ela retribui apertado escondendo o rosto em meu pescoço, me fazendo sentir seu nariz gelado e molhado contra minha pele.

Depois de umas duas horas, os médicos adentraram o quarto e fizeram todos os tipos de exames possíveis e necessários em Lisa, quase ri do seu rosto envergonhado quando a médica mostrou seu ventre começando a ultrassom e o médico observou junto, nunca vi Lalisa tão vermelha e desconcertada, mas logo isso passou e a Dra tirou a luva terminando tudo. Encarei ela junto de Jennie e Lisa, estamos apreensivas com o que ela irá falar e isso me deixa a ponto de gritar.

- Fiz o toque e a ultrassom, a mamãe está bem. - informa suspirando e por segundos suspiro aliviada mas fico tensa novamente - E por incrível que pareça, o bebê também. Parabéns, Lisa, você está com quase dois meses e fico aliviada por ter conseguido segurar ele, mesmo novinho.

- Graças a Deus! - exclamo me abaixando no chão com a mão no rosto, seguro as lágrimas de alívio enquanto a mão de Jennie faz carinho em meu ombro.

- Sua gestação é frágil, então sugiro que faça bastante repouso e tenha uma alimentação saudável. Caso se interessar, posso acompanhar seu pré Natal. - diz de uma vez sorrindo e em seguida pede licença saindo com o médico, esse que sorri fazendo reverência.

- Eu vou ser tia e madrinha caralho, ninguém me toca! - Jennie nos faz rir a essa hora e ela acompanha - Eu sou a um, Rosé dois porque ela ajuda na comida e eu na moda, Jisoo a terceira que ajuda na educação, já Emy... O que ela faz a não ser vergonha?

- Emy vai ajudar na violência, de como não apanhar sendo atrevida. - respondo rindo fazendo ela acompanhar - Por falar nisso... Meu Deus! O meu sobrinho!

A love difficult -Lisa/You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora