68 Safety

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POV Sn







- Quero todos vocês de olhos abertos vinte e quatro horas! Já dividi o turno de vocês e espero que o trabalho seja cumprido. - aviso para os vinte e quatro homens na sala.

- Todos foram escolhidos a dedo, provém a competência de vocês! — Emy avisa com um documento na mão — Doze homens de dia e doze homens a noite, seis acompanham Lisa aonde ela for e os outros seis ficam a postos na casa, entendido?

— Sim, senhora! — todos respondem em uníssono e Jung faz uma expressão prepotente.

- Se alguém respirar perto da Lisa, queremos saber até a cor dos dentes dessa pessoa. A polícia de Seul já foi acionada e informada sobre a aparição da maluca, então ela já está sendo procurada por infringir a lei de medida protetiva. - explico tendo todos assentindo rapidamente.

- Vocês tem liberação de porte de arma, permissão para atirar em suspeitos ou em algum ataque. Matar somente em defesa ou contra a um possível ataque. Alguma dúvida? - pergunta encarando todos.

- Ótimo. Aqui está vídeos e fotos de Min-Jun, também tem fotos de amigos, conhecidos, pessoas próximas, familiares e ex's dela. Se agrupam, se informem, averiguem e comecem a trabalhar. - mando já saindo da sala com Emy após entregar as informações para um dos seguranças.

- Estou me sentindo aqueles agentes que mandam os subordinados a fazerem o trabalho pesado. - ri divertida abraçando uma pasta e eu nego também rindo.

- Conversei ontem com Lisa sobre a filha da mãe, contei tudo. - suspiro e Jung assente compreensiva - Os seguranças das meninas foram dobrados também por ordens minhas e mandei que Jhope dobrasse os deles para proteger vocês três.

- E como você fica nessa história? - pergunta quando parece se tocar desse fator - Você vai continuar tendo apenas dois seguranças?

- Tenho essa belezinha aqui. - mostro a pistola preta de 9mm — Sabe que sei atirar, os anos no exército serviram para alguma coisa.

- Lembro daquela época... Você ficava sexy de farda e eu me aproveitava para dizer que tu era minha namorada. - ri com a língua para fora e eu acompanho.

- Os meus dezoito anos foi uma época... Dramática e agitada. - constato sorrindo e entramos para a sala de reunião da empresa, começando o nosso trabalho.






(...)





- Cheguei! - informo ao entrar em casa, claro, depois de passar por doze seguranças que fizeram o favor de revistar meus dois seguranças pessoais.

- Oi, amor. - Lisa aparece na sala com Sophie no colo, a pequena aparentemente dormindo então chego perto devagar e beijo os lábios da minha mulher.

- Coisa linda da mãe. - beijo a testa delicada da pequena, fazendo careta com o fato de não ter me acostumado com essa ideia de ser mamãe.

- Trabalhou bem? Está com fome? - pergunta atenciosa enquanto me ajuda a tirar o sobretudo com cuidado - Por que está com uma arma?

- Tenho porte de arma. Não se preocupe, sou ex soldado do exército brasileiro e americano, foi uma burocracia na época para conseguir fazer parte por não ser da mesma nacionalidade que os estadunidenses, mas com uma jogada de mestre aqui e grandes influenciadores ali, eu consegui. - sorrio orgulhosa e pego Ayumi após passar álcool nas mãos.

- Não sabia disso... Que sexy e bruto. - constata contente me fazendo retribuir e rir - Vou arrumar seu prato. Liguei para sua mãe hoje, tudo bem? Estava em dúvida se Sophie estava com cólica ou outra dor, aí ela me orientou direitinho.

- Tudo bem, vida. Era cólica? - pergunto vendo Lalisa assentir jogando ração para todos os gatinhos e lavar as mãos em seguida - Deu remédio?

- Sim, três gotinhas e coloquei a barriguinha dela na minha, foi instantâneo... Levou poucos minutos. - explica colocando água dessa vez para os felinos e começa a arrumar meu almoço.

- Que orgulho. - me aproximo beijando sua bochecha e vejo o sorriso mais lindo do mundo nascer em seus lábios - Quer me ajudar no banho dela depois?

- Sim. Quando o umbigo dela cair eu prometo que aprendo na prática, mas por enquanto prefiro só olhar. - faz beicinho e eu mordo o mesmo - Quer arroz?

- Seria crime eu colocar só um pouquinho de tempero nele? - faço careta e ela ri negando.

- A comida é sua, coma do jeitinho que você quiser. Você só não pode popularizar isso além do seu prato, aí já interfere na cultura, ofende as pessoas daqui. Tipo, imagine uma família 100% asiática pegando cuscuz e jogando peixe cru para diversificar o que já tem uma "regra" familiarizada em seu país. Ele pode fazer isso em seu prato particularmente, mas não pode popularizar o seu gosto, está interferindo na sua cultura. - explica pegando o tempero que eu quero que coloque.

- Eu só queria saber se era ofensa... Mas entendi a sua explicação. - acabo rindo e ela acompanha me empurrando de levinho por causa da nossa filha - Você se incomoda se eu comer com tempero?

- Não. - responde simples e eu aceno aceitando o prato, ela pega Ayumi e eu caminho até a mesa - Arroz, bulgogi, kimchi e salada de acompanhamento? Sou uma mulher de sorte, hun?

- Levei uma hora para aprender e duas horas para fazer. Está bom? - pergunta preocupada e eu provo um por um com meu hashi.

- Hmm... Está magnífico! - elogio engolindo e pegando mais - Se importa de pegar uma latinha de suco para mim? Por favor.





Manoban pega para mim e deita Sophie no carrinho, a tailandesa caminha até mim e se senta no meu colo de lado, passando o braço por meus ombros. Ofereço um pouco da minha comida e ela abre o bocão, coloco com cuidado e ela saboreia a própria comida e seus olhos se arregalam ao perceber que realmente está delicioso, pego arroz com tempero e ofereço, ela faz uma leve careta mas aceita e ri me deixando confusa.






- Prefiro o tradicional mas realmente é gostoso. - diz com a mão na frente da boca para conseguir falar mesmo a boca estando um pouco cheia - Sua ex é lunática.

- Eu que o diga... Mas não vamos falar dessa louca. Me diz, como foi sua manhã? Como as meninas estão? - pergunto atenciosa abraçando sua cintura com mais força e beijando seus lábios sujos de molho - Dotosa!

- Elas estão ótimas... Emy me contou que pegou as três transando ontem. - ri me deixando incrédula por aquela vaca não ter me contado - As três estão felizes, muito na verdade.

- Amanhã vamos chamar elas para noite das garotas, hun? - sugiro mexendo as sobrancelhas e ela sorri concordando.

- Minha manhã foi ótima, mas senti sua falta. - faz um biquinho fofo e despojado, mostrando o quanto está magoada com esse fato.

- Eu também senti. - beijo seus lábios carinhosamente e escutamos um chorinho - A bela adormecida despertou...

A love difficult -Lisa/You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora