59 You are only mine

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POV Lisa





Me deito na cama apagando todas as luzes do quarto. Já havia tomado meu banho e estava de pijama quentinho, apenas me deitei enrolando na coberta e fiquei virada de frente para o closet, a porta fica no pé da cama em cinco passos de distância.
  Fungo baixo sentindo as lágrimas caírem sem a minha permissão. Tenho medo dela me deixar, encontrar alguém melhor do que eu, a gente só briga e não temos relações sexuais por motivos óbvios, eu conheço o caráter dela mas a mesma é um ser humano, tem suas necessidades e eu não tenho feito nada para ajudar, não tenho sido sua mulher.





Escuto a porta do quarto se abrir e em seguida se fechar, consigo sentir o cheiro do perfume dela e me faz encolher mais na cama. Ela aparece em meu campo de visão e deposita um prato na escrivaninha quase rente ao meu rosto.




- Se senta para comer. - pede baixo se sentando na beira da cama, aonde eu deixei um vão quando deitei - Vamos, Bae...

- Não estou com fome...- murmuro com a voz falha, fecho meus olhos quando ela toca meu rosto constatando que estou chorando - Quero ficar sozinha.

- Eu não vou sair sem você me desculpar. Me desculpa por mentir e me desculpa ter ficado animada quando ela me tocou, eu realmente fiquei surpresa por ela ter conseguido isso, me desculpa. - pede acariciando minha cintura coberta pelo edredom.

- Eu não estou mais chateada com isso, não se preocupe. - confesso sem a olhar, em meio a pouco iluminação do quarto, apenas a luz da lua clareava o ambiente.

- O que te perturba? - pergunta me empurrando levemente para o lado, eu me afasto observando ela tirar os chinelos e em seguida se deitar de frente para mim.

- Perder você. - admito sincera e consigo ter o olhar dela no meu, mesmo que eu não o veja direito - Ter alguém melhor e que mereça você mais do que a mim.

- É tão difícil eu me apaixonar por alguém de verdade, Lisa... Você conseguiu isso tão facilmente e eu me agarrei a você, isso significa que a gente pode estar no poço que eu não conseguiria te soltar. Eu odeio a palavra casamento e te pedi porque tenho certeza que você é a mulher que eu quero passar o resto da minha vida! Você é quem eu escolhi para ser mãe dos meus filhos, ser minha da mesma forma que eu sou sua... Eu te amo muito Lalisa Manoban, muito mesmo e preciso que acredite em mim. - quando ela termina eu já estou em lágrimas de novo, malditos hormônios.

- Eu também te amo. - falo com dificuldade em meio ao choro e ela me puxa delicadamente para um abraço - Desculpa surtar...

- Você pode surtar e enforcar quem quiser, meu amor. Eu sou sua mulher e seu ciúmes é normal, tem uma mocreia tocando a sua mulher! - ri me fazendo acompanhar fungando - Só não mata ela, a empresa precisa da Bianchi tanto quanto precisa de mim... Talvez nem tanto mas você entendeu.

- Vocês só são amigas? - pergunto e ela afirma - Já tiveram algum lance? - ela volta a afirmar e eu fecho a cara me separando.

- Não brigue, eu era solteira. - resmunga e eu faço o mesmo, mas em seguida eu pego no membro dela.

- Deixa alguém tocar de novo em você e eu te mato! - ameaço entre dentes e a escuto engolir em seco afirmando.




Quase ri ao sentir ela ficar dura em minha mão, meus Deus. Ela está sensível demais, tínhamos uma vida sexual ativa e ficamos mais de um mês sem fazer nada, nem se tocar ela se toca, Sn diz que se sente suja se fizer isso tendo uma parceira com ela. Então ela se quer se encosta e eu me sinto culpada dela estar tão necessitada assim.




- Você não tem que fazer isso. - diz se encolhendo diante do meu toque quando começo a acaricar ela - Não se sinta obrigada a isso, está tudo bem. Eu não vou morrer por não gozar. - segura minha mão me fazendo parar.

- Não estou fazendo nada obrigada. - murmuro afastando a mão dela e continuando com meu toque, posso escutar sua respiração alterar gradativamente contra meu rosto.





Mesmo eu tendo uma mão consideravelmente grande, ainda sim, ela não consegue cobrir todo o seu membro e eu sinto tanto falta dos seus toques, dos seus beijos, mas infelizmente eu ainda não posso e isso me deixa a ponto de chorar. Beijos trazem carícias, toques trás sensações quentes e isso me faz ficar excitada, não posso me torturar e muito menos fazer isso com ela.





- Eu até poderia te chupar, mas você não está merecendo. - murmuro a vendo ficar de barriga para cima na cama comigo, ainda a tocando por cima da calça fina do pijama.

- Eu me contento com qualquer coisa...- murmura com a voz rouca enquanto move um pouco o quadril para cima, contra minha mão.

- Tão necessitada...- sorrio quando ela solta um gemido baixo e sôfrego. Subo minha mão levantando sua blusa e acaricio seu abdômen.






Volto a descer a mão arranhando seu ventre com minhas unhas curtas, enfio vagarosamente por dentro da sua calça e em seguida por dentro da cueca, sentindo seu membro totalmente duro sem nada o cobrindo na minha mão. Ela suspira alto enquanto deslizo a mão por ele todo, a provocando até que ela chegue ao limite, mas ela parece não querer me "importunar" exigindo algo, talvez com medo que eu pare, sempre fiz isso quando ela ficava sempre pedindo para ir mais rápido, ou fazer o que eu não estava fazendo no momento, como o envolver mais ao invés de só passar a mão por cima.





- Está bom? - pergunto me apoiando com o cotovelo e ficando com o rosto rente ao seu, Sn afirma silenciosamente, apenas balançando a cabeça tentando não gemer alto - Quero ouvir você falando.

- Sim...- murmura rouca soltando o ar com força contra minha boca, envolvo minha mão nele com mais vontade e consigo ver com dificuldade ela fechar os olhos com força.






Ela não vai aguentar muito, eu sei disso e eu sei também que provocar vai tornar tudo mais gostoso. Começo um vai e vem devagar, sorrindo divertida quando ela tira o endredom de cima dela, me deixando mais confortável para mover a mão. Sn move o quadril repetidas as vezes ainda gemendo do jeito que eu gosto, baixo, sôfrego e de uma forma tão doce e tímida que me faz ficar contente de estar proporcionando prazer a ela. Movimento mais a mão o apertando e brincando com sua glande quando posso.




- Droga Lisa...- resmunga entre gemidos e paro de movimentar, para logo em seguida segurar a base e subir lentamente - É c-castigo?

- Um pouquinho...- murmuro beijando seus lábios em seguida, volto com os movimentos e noto que ela vai gozar - Só eu toco em você!





Ela afirma com a cabeça freneticamente e em seguida geme alto gozando na minha mão, continuo a tocando enquanto seu líquido escorre dos meus dedos para seu ventre, ela ainda estava gemendo e isso me deixou feliz. Ela se acalma demonstrando cansaço após a minha pequena tortura, mas o que me deixou surpresa foi ela ainda estar dura na minha mão e se quer demonstrou que irá amolecer.




- Não foi o suficiente? - pergunto baixo encarando seu rosto e de olhos fechados, controlando a respiração, ela nega - Quer de novo?

- Muito...- murmura me fazendo sorrir, volto a movimentar minha mão e ela a gemer aprovando o toque - Isso é muito bom...

A love difficult -Lisa/You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora