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POV Sn



Visitei meus avós durante o dia junto com Lisa, falo só o necessário com ela e a mesma tenta puxar assunto toda hora. Adiantei a viagem de volta para a Coreia, vamos sair essa noite para o aeroporto e já avisei minha família, me despedi de todos quando a noite chegou, ainda bem que consegui levar Lisa a praia, ela provou água de coco, camarão no espetinho, milho assado e temperado, ela gostou de tudo que provou, comprei os presentes das meninas. Uma simples lembrança do Brasil apenas, foi só emoção na hora de despedir para embarcar, quando entrei no avião, vi mamãe e papai dando tchau enquanto choram, retribui na mesma emoção e não ousei olhar para Lisa, não gosto que as pessoas me vejam dessa forma, as lágrimas escorrem pelo meu rosto sem parar e eu sufoco um soluço, sinto ela acariciar meu ombro e não me atrevo a olhar. Me levanto para ir no banheiro e a aeromoça entra na minha frente pedindo para eu me sentar.

- Senhora, por favor. - pede e eu desvio dela enquanto a mesma tenta me segurar de forma educada, entro no banheiro e fecho a porta, me apoio na pia encarando o pequeno espelho - Senhora?

- Já estou indo. - lavo meu rosto e seco numa tolha descartável, saio do banheiro e ela agradece, vou para meu assento e quando coloco o cinto, o piloto avisa que vamos sair.

- Tudo bem? - pergunta me olhando, afirmo apenas, coloco meu fone e começo a escutar música até o sono vim.



(...)



Quando desembarcamos, recebi uma ligação do meu advogado informando que no próximo mês será a audiência do meu processo contra maus tratos ao cidadão, eu disse que não ia deixar impune.
Caminho com minha mala e vejo Emy nos esperando, minha melhor amiga e prima abraça Lisa e em seguida faz o mesmo comigo, mesmo que emburrada passo a mão em seu ventre, ela sorri carinhosa e faz menção de pegar nossas malas, dou um tapa na sua mão e ela me olha confusa, com uma desculpa de que eu quero carregar, pego as malas e jogo tudo no porta malas, na verdade é porque ela não pode pegar peso, se algo acontece com meu afilhado eu parto a cara dela ao cubo. Entramos no carro e fiz ela colocar o cinto, justo mas não muito apertado, vai sufocar o bebê, então não deixei. O caminho foi entre conversas, contei para ela como está nossa família e como a mãe dela está, que claramente está morrendo de saudade e surtou quando soube que ia ter um neto ou neta.

Paramos em frente ao dormitório das meninas, já é de manhã e elas já devem ter terminado de tomar café da manhã, entramos e demos de cara com elas no sofá escrevendo em vários cadernos, com certeza trabalhando, quando nos viram rapidamente se levantaram, senti Jisoo pular em meu pescoço, abracei a menor com carinho e fiz o mesmo com as outras, Lisa foi bastante esmagadas por elas, Emy esquecida no churrasco, vi ela com um beicinho choroso, abracei ela que sorriu e as meninas agarraram ela.

- Cuidado! - pedi empurrando elas e protegendo a barriga - bebê na área, alerta! - resmungo e elas me encaram sorrindo.

- Isso é porque não queria...- Rosé diz rindo e elas acompanham, reviro os olhos e em seguida pego a mala perto da porta.

- Sentem-se! - peço e elas rapidamente fazem curiosas, abro a mala e vejo que peguei a errado, como eu sei? Dei de cara com sutiãs e cuecas - mala errada, vou pegar a outra!

- O que trouxe? - Jisoo pergunta com os olhos brilhando, abro a mala certa e pego a enorme sacola, o primeiro presente delas é pulseiras de pedrinhas artesanais.

- Para vocês! - entrego duas para cada uma que ficam de boca aberta olhando cada detalhe e em seguida colocando nos pulsos - comprei guloseimas e biscoitos brasileiros.

- Meu Deus! Você é incrível. - sorrio com o elogio de Jennie, eram onze pulseiras e seis pessoas, uma para mim e duas para cada uma delas.

- Obrigada! - Jisoo agradece me abraçando, sorrio e abro um pacote de chicletes com recheio, elas gostaram também.

A love difficult -Lisa/You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora