Cap. 42 - 𝑆𝑟. 𝐿𝑜𝑖𝑟𝑖𝑛𝒉𝑜

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Cap. 42

Era tarde e eu estava cansada depois do dia de filmagens. Estava saindo do set, quando Felix me aborda e entrega um café.

- Estava me esperando ainda?

- Eu não sou tão desocupado quanto pensa. Você me deu trabalho esses dias.

Ele coloca a mão no pescoço massageando o lugar. Apenas sorrio negando com a cabeça.

- Por que está aqui então?

- Eu vim te buscar, precisamos conversar na empresa.

- Ah sim...

- Não se preocupe, não é outra polêmica.

Ele ri e abre a porta do carro para eu entrar e entra no outro lado do carro.

- Acho que o inverno está chegando.

- É... a temperatura está caindo e o ar ficando seco, talvez tenha razão.

- Finalmente, não suporto mais esse calor, aqui parece o inferno.

Ele me olha e liga o carro, me respondendo enquanto o arranca.

- Mas tu nasceu no Brasil! Ta reclamando de que? Aqui tem inverno de verdade pelo menos.

- Cuidado de como fala do Brasil, não vai querer encarar a tropa do Rio.

Eu digo e começo a rir, ele se deixa levae também e pouco tempo depois chegamos a empresa.

[...]

- Então, sobre o que precisamos conversar?

- Calma, sente - se primeiro.

Ele diz e vai para trás de sua mesa, sentando na cadeira e pegando uma pasta roxa da fileira colorida atrás dele.

- Chá?

- Não, Obrigada.

Enquanto Feli mexia em sua pasta eu andava pelo escritório dele, olhando a decoração.

Tinha uma decoração moderna e contemporânea, com cores padrão em preto, cinza, branco,azul e dourado.

Havia uma pequena e aconchegante sala fechada no inicio do escritório com três portas. A de saída para o corredor, a que dava ao escritório de Felix e a outra tinha um plaquinha com o nome do meu irmão.

- É o escritório de Henry?

Ele faz que sim com a cabeça.

- Posso entrar?

- Não.

- Por que não? Quero ver a decoração.

- E daí?

- Ya! Sr. Loirinho. Olha pra mim.

Ele direciona um olhar desgostoso para mim e eu sorrio satisfeita.

- Eu não gosto desse apelido. Seu irmão não gosta que entre no escritório dele sem que ele esteja aqui.

- Ah tanto faz. Deve estar uma bagunça mesmo.

Digo e sento em um banco em frente a mesa de Felix.

- Se você quer tanto assim esquecer e esconder que namorou comigo, você devia parar de usar esses apelidos de antes. Sabe, as pessoas podem pensar errado.

Ele diz e sorri sem mostrar os dentes, debochando.

- Quem disse que queria esquecer?

Falo para mim mesma bufando e pego o celular, Felix olhou para mim suspeito e voltou a atenção aos papéis.

Lee Felix - O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora