Cap. 30 - 𝐹𝐻 𝐸𝑛𝑡.

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música da ícone,
pq mulher não precisa
de homem pra viver bem 😎✌🏻

Cap. 30

Eu estava em frente de um alto edifício em umas das ruas mais movimentadas de Sdyney, com um vestido justo preto, coturno baixa, bucket e uma jaqueta, pessoas passavam atrás na calçada e me reconheciam. Eu estava nervosa, querendo ou não eu estava ansiosa por ver meu irmão e Felix depois de tantos anos, mesmo que eles sejam uns babacas.

Respirei fundo e entrei no prédio indo até a recepção.

- Olá, boa tarde. Como posso ajudar?

A jovem recepcionista me pergunta com um sorriso estampado no rosto.

- Eu vim ver os CEO's.

- Ah, sim. Qual seu nome? Assine aqui por favor.

Ela me entrega um prancheta com uma folha de visita.

- Nancy Nakamoto.

Sussuro meu nome enquanto assino.

- Pode me dar um autógrafo? Adoro seus filmes.

A recepcionista me pergunta animada. Sorrio simpática e assino seu caderno.

- Sr. Nakamoto está a sua espera, irei acompanha - lá até sua sala.

Ela sai de trás do balcão e me guia até o elevador, dentro do mesmo ela pergunta um pouco envergonhada.

- Vocês... são mesmo irmãos?

- Sim... nos somos.

- Ah sim... dá para perceber que a genética da família é boa. E a senhorita já namorou o Felix, ou é so boatos mesmo?

Sorrio tentando mostrar simpatia novamente, era desafiador que os stalkers não tenham descoberto nada ainda.

- Não, são so boatos. Eu mesma já não vejo Felix desde que ele se formou. Ele me é só um amigo.

Amigo da onça, só se for.

Eu ainda guardava rancor dos dois, mas eu iria mostrar a eles que não deveriam ter me enganado.

- Eu fico por aqui, é a sala 305.

Ela diz sorrindo gentil, acho que estava tentando me evitar, mas tudo bem.

- Tudo bem, obrigada.

- Não há de que. Aqui esta seu crachá de visitas.

Ela me entrega um crachá com uma fita azul de pequenas letras FH estampadas. Assim que saio do elevador, as portas se fecham. Começo a andar pelo corredor e paro em frente a porta 305. Bato de leve e escuto uma voz distante, "Entre".

Henry estava sentado atrás de sua mesa, com um elegante terno italiano azul anil, mechendo em alguns papeis.

- O tempo te fez bem, cabelinho de tigela.

Digo e sorrio, o mais velho nota minha presença se assusta ao me ver parado em frente sua mesa.

- Quanto tempo, Irmã.

Ele diz e estende a mão, esperando que eu a aperte. Apenas viro a cabeça para o lado e ele entende o recado.

- Ainda guarda raiva de mim?

- Se coloque no meu lugar, Henry. Até que te provassem ser dignos de pena, você se perdoariam?

Ele fica um pouco nervoso e apenas nega com a cabeça.

- Então, vamos falar de negócios.

- N-negócios? Quais negócios?

- A não ser que você conheça outra pessoa com um email parecido com  agentenancynakamoto@gmail.com, para que tenha se enganado, temos negócios a tratar.

- Ah... não pensei que iria aceitar, por isso te mandei...

- Uma proposta falsa então? Sabe, eu consigo diferenciar relações de trabalho com vida pessoal.

Digo desacreditada.

- Não é isso, é que o Felix...

Henry é cortado quando alguém abre bruscamente a porta e entra despreocupado, a pessoa anda até a mesa do meu irmão. O mesmo parecia pertubado.

- Quanto tempo, Felix.

Digo e sorrio debochando. Felix olha para mim e se assusta tanto que solta um grito medroso, o que faz com que eu e Henry se assustasse também.

- TA FICANDO DOIDO GAROTO? QUASE QUE EU TENHO UM INFARTO.

Grito com ele e me sento no sofá. Ele me olhava desacreditado.

- ... não sabia.

Henry diz terminado sua frase e estrala a língua.

- O-o que ela ta fazendo aqui?

Felix pergunta e vai se afastando até ficar do lado do meu irmão.

- Ah qual! Se fosse pra eu te jogar dessa janela, você ja estaria a caminho do hospital.

Ele me olho com os olhos arregalados e Henry segura uma risada.

- Eu vim conversar sobre trabalho, foi vocês que me chamaram, não se faça de desentendido.

- Como as... pera, você realmente chamou ela?

Ele pergunta com tão de abismo na voz para meu irmão, ele se levanta da cadeira e se apoia nas costas dela antes de responder.

- Nós dois concordamos que ela se encaixa perfeitamente no papel.

- Sim mas cara, ela é sua irmã, e pode ter certeza de que ela nunca me perdoou.

Solto uma risada fraca.

Ele queria que eu o perdoasse?

- Sabe, se não era pra ser eu, irei me retirar, tenho coisas a resolver.

- Espera! Vamos conversar sobre o papel então.

Felix argumenta e indico para que se sentem.

- Sabem, deveriam me tratar de jeito mais profissional dentro do escritório, não acho que vocês costumam se assustar ao ver uma atriz, certo?

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cabelinho de tigela era como Nancy chamava o irmão quando crianças.

Me desculpem qualquer erro de ortográfia!🖇🍭🙃

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Bjs! Tenham uma boa madruga! 🤚🏻😁❤🤡🤡

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Lee Felix - O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora