Cap. 37
Acordo um tempo depois, não consigo me mover, meus membros estão amarrados, não consigo ver nada, sinto um pano em frente meu rosto, e há um cheiro estranho e úmido no ar.
Tento passar a mão pelo local, imundo, eu pude sentir. A ficha cai e entro em desespero. Começo a me debater, tentando gritar mas minha boca estava tampada, não emitia mais de grunhidos.
Escuto um porta de metal abrir e me calo, tentando achar de que direção vinha o som, quase me junto a parede chegando a bunda pra trás.
- Olha só, então a vadia acordou.
Escuto a voz irreconhecível de um homem, a poucos passos de mim ele se agacha e retira a venda dos meus olhos.
Eu não conheci aquele cara, nem o lugar, estava tudo muito escuro, a luz brilhante da lua cheia preenchia o lugar com um leve luar, me deixando enxergar um pouco mais quando meus olhos se acostumam com a claridade.
Tento me debater mas ele aperta ainda mais a corda em meus tornozelos. Solto um barulho de dor.
- Mas já está reclamando? Eu nem comecei.
Olhei para ele com desespero, balançava a cabeça freneticamente e ia me juntando ao chão tentando me afastar dele.
- Eu esperei você acordar para que visse esse belo lugar. Onde provavelmente irá passar os próximos dias.
Eu entrava cada vez mais em desespero, so queria sair dali.
Ele tira uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Eu não vou te matar, eu te amo demais para isso.
Louco, doido, biruta. Eu estava em frente a um maluco.
- Vou lhe deixar fazer um pergunta apenas, mas se você tentar gritar, você receberá um corte.
Ele sorri maníaco, retira a faixa da minha boca.
Não me atrevo a gritar, provavelmente estou longe da cidade, ninguém iria me ouvir. Precisa descobrir por que eu.
- P-por que eu e-stou aqui?
Pergunto baixo com a garganta seca.
- Por que? Bem. Eu amo você, e você vai me amar também, ou terá que morrer.
Lhe dou um olhar de desespero, ele apenas sorri e diz.
- Você ja fez a sua pergunta.
Ele coloca a faixa na minha boca novamente, e sai do local.
Começo a chorar desesperada, procurando à luz da lua algo que eu conseguisse cortar as cordas.
Não havia nada por perto, diferente dos filmes.
Me assusto ao ver o homem entrando novamente ao local.
- Trouxe água meu bem.
Ele se aproxima com um copo e garrafa em mãos. Retira a faixa.
- Beba.
Ele posiciona o copo em frente minha boca, esperando que eu a abrisse. Viro a cabeça de forma brusca, fazendo com que a água se derramasse em mim.
Ele me da um tapa no rosto, segura meu queixo fazendo com que eu engolisse a água guela a baixo.
- É apenas água sua piranha.
- Sabe, eu vi que você tem contatos interresantes.
Ele retira meu celular de seu bolso, o desbloqueando e fuçando ele tranquilamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lee Felix - O Melhor Amigo do Meu Irmão
Fanfiction"𝑁𝑎̃𝑜 𝑓𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜" "𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜!" "𝐸𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑟 𝑚𝑒 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑛𝑎𝑑𝑜." 🛎A ORDEM DE ALGUNS CAPS BUGOU! POR FAVOR ENTENDAM QUE NÃO FO...