Desde que nasceu Kwon S/n já tinha um casamento arranjado com o neto do melhor amigo de seu avô.
Criada para ser a melhor esposa que um um homem podia imaginar em ter, e proibida de se envolver com qualquer outro homem, por estar noiva, mesmo tendo...
Desvirtuar: 1. transitivo direto diminuir, tirar a virtude ou o merecimento a; desprestigiar, desacreditar. 2. transitivo direto e pronominal alterar(-se) de maneira viciosa; deturpar(-se), adulterar(-se), desviar(-se).
🐰 Kugi:on A hora que eu levantei de manhã, ela já estava a todo vapor, limpando as coisas. Não foi mais que uma hora e ela já estava se arrumando para sair de casa, eu fiquei na sala de jogos até ela passar e se despedir. E até agora ela não me disse com quem ela vai se encontrar, passei a língua pelo interior da minha bochecha. - que ótimo! - eu disse voltando a jogar, fiquei horas jogando, o ruim de se morar em Busan? É que os meninos estão em Seoul e eu estou só aqui! Passei o dia todo sozinho, fiz o meu próprio almoço e assisti anime o resto do dia, depois eu fui desenhar e nada dela voltar - ela não vai voltar não? E assim se procedeu até a noite e nada, eu comi o que ficou do almoço e voltei para o quarto e fiquei lá. Olhando na janela a cada dez minutos, isso já está me irritando! Fui até a janela novamente e vi um carro vindo, até ela descer do carro e eu começar a correr andar a baixo, quase caindo da escada, quando eu ouvi ela gritar que chegou. Ela trouxe um coelho e ainda colocou as minhas iniciais de nome no bicho. - já jantou? - ela me perguntou e eu tirei o olho do bicho, me encarando e mexendo o nariz bem rápido. - sim - eu disse e ela pegou o bicho e colocou no meu colo. - ótimo, segura ele, eu vou tomar banho! - ela me deixou com o bicho na mão e subiu para tomar banho, eu voltei a olhar para o mesmo no meu colo, que se arrumou na maior folga para dormir. Segurei ele com a minha mão, ele é um filhote ainda!
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Ele continuou mexendo o nariz, é tão bonitinho! - você até que é fofo, carinha! - voltei a colocar ele no meu colo e deixei ele deitado, passando a mão em seus pelos de um cinza escuro - só não mija em mim! - ele ficou quieto até dormir, logo depois ela voltou, com banho tomado e com outra roupa.
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Eu olhei suas pernas e desviei o olhar rapidamente, eu não tenho culpa, ela também não ajuda né?! - cuidou dele? - eu apontei para o meu colo e ela veio até a mim, espiou se ele estava dormindo e foi até a cozinha - vou pegar algo para ele comer, acho que vou deixar ele no meu quarto! - ela disse, pegando cenouras e cortando em pequenas rodelinhas e colocando em uma vasilha. - são minhas cenouras, por que você está cortando as minhas cenouras? - eu perguntei e ela parou e me olhou com os olhos arregalados, eu disse algo errado? - você também come cenouras? - eu assenti - meu Deus, você é um coelho completo! - ela veio na minha direção com as cenouras e fazendo as orelhas com os dedos, me deu uma e pegou o coelho do meu colo - olá JK, vamos comer? - o bicho começou a mexer o focinho, procurando a comida oferecida e quando achou, atacou as cenouras sem dó - bom menino! - eu olhei para ela e mordi a cenoura, coçando o meu próprio nariz com o dedinho e ela olhou para mim e deu risada. - o que foi? - eu perguntei e ela passou a mão em meu cabelo num gesto de carinho. - bom menino, Jeong Kugi! - eu fiz uma careta - eu tenho dois coelhos em casa, as pessoas devem morrer de inveja! - eu fiz outra careta para ela. - ham? - ela deu risada e me ignorou. - passou o dia só? - eu parei de mastigar a cenoura pela metade e olhei novamente para ela. - sim, fiz várias coisas e você, foi bom o encontro? - quem sabe ela não me diz com quem ela saiu? - foi, a Hana queria me convidar para o encontro de turma amanhã, mesmo não achando uma boa idéia... - então era um amiga? - por que não seria um boa idéia? - ela deu de ombros e começou a passar a mão pelos pelos do coelho morta fome, no colo dela. - eles costumavam me encher, por ter um casamento arranjado, eles diziam que eu não iria casar - ela terminou, bando de babacas, até parece que nunca viu um casamento arranjado! - você vai? - no entanto me contento em guardar o que eu pensei e dizer apenas isso! - sim, eu vou, eu não ligo muito para eles! - ela disse e olhou no relógio, pegou o celular e digitou alguma coisa no mesmo e tornou a guardar o celular - você já comeu mesmo? - eu assenti devagar - eu pedi comida para mim, então daqui uns quinze minutos chega - ela disse e eu voltei a comer a minha cenoura, olhando o bichinho devorar toda a cenoura que ela cortou para ele, ele estava mesmo com fome. - que horas vai ser o encontro amanhã? - eu perguntei sem olhar para ela. - vai ser a tarde! - ela respondeu - como era... - eu olhei para ela, e ela olhou para mim - estudar no Estados Unidos, eles sabiam que você tinha um casamento arranjado? - eu pensei um pouco. - sim, eles sabiam, no começo não, mas depois de um tempo, eles descobriram, mas só os mais próximos... - algumas piadas de vez em quando, eram feitas, mas nada que passasse muito do limite, agradeço por isso - mas além de algumas brincadeiras, eles não se importavam muito não! - as vezes, algumas mulheres tinham interesse em me desvirtuar, mas era só! Ela me olhou incrédula. - nossa, queria ter pessoas assim na minha sala! - ela disse, olhou novamente no relógio, acho que a janta dela já está chegando - vai querer comer comigo? - eu neguei. - não, estou cheio, mas obrigado! - eu disse e me levantei, amanhã às coisas serão feitas por mim, menos lavar a roupa, então vou me retirar - vou subir, se precisar, pode me chamar! - pulei o sofá e fui em direção a escada e subi para o meu quarto, que tem uma visão ampla para toda a frente da casa. Então logo escutei a moto, o entregador tocou a campainha da casa e eu ouvi ela se abrir, demorou um pouco e ela se fechou novamente. Mas a moto não ligou, estranho! Fui até a janela e vi o cara sorrindo, pegou o celular e ligou para alguém e depois abriu a carteira e pegou o dinheiro dentro, se arrumou no espelho e voltou para dentro para a porta de casa. Esperei e a campainha soou novamente, ele acha que ela está sozinha em casa? Mas que filho da puta, eu saí do meu quarto correndo, o cara tem a cara de pau de tentar fazer alguma coisa com uma mulher casada? Ou melhor, o filho da puta tem coragem de mexer com uma mulher sozinha? Desci as escadas quase caindo no final, ela olhou para mim e eu fui direto até a mesinha de centro com a comida que ela pediu. - nossa, achei que não fosse chegar nunca! - ela me olhou sem entender e eu olhei para o cara na porta, acho que eu deixei claro as coisas....
