My Time

Capítulo 34 - A Beleza Existente

Arrebatar: 1.
levar com violência ou de súbito; arrancar.
"arrebataram a bolsa (dos meus braços)"
2.
carregar pelos ares (o vento).

                                🐰
Kugi:on
Terminamos de almoçar e ficamos conversando cosias aleatórias e dando risada, logo pedimos a sobremesa e era um Petit Gateu, magnífico!
- uau, isso está divino! - ela disse e eu sorri, ela fica muito fofa, quando está impressionada com alguma coisa!
- está mesmo, eu realmente gostei desse lugar - eu coloquei mais uma colherada na boca e apreciei o gosto - viremos aqui no nosso aniversário de casamento, com certeza! - eu disse e ela sorriu quente para mim.
- com certeza, viremos aqui! - ela disse provando mais um pouco da sobremesa.
- onde iremos agora? - ela pensou um pouco e depois seu rosto se iluminou, eu sorri disso, eu perderia ficar apenas olhando para ela, para sempre!
- que tal irmos jogar boliche? - ela disse animada e eu sorri, acho que já temos nosso próximo destino.
- okay, vamos jogar boliche! - eu disse e ela bateu palminhas, voltando a comer animada e eu peguei meu celular, apenas para tirar fotos dela e filmar ela comendo e sorrindo para a câmera, que não é capaz de capturar toda a beleza existente nessa mulher!
Terminamos de comer e eu paguei a conta, dei a mão para ela e saímos andando de mãos dadas e sorrindo, olhando para as ruas de Busan e apreciando um pouco, como a nossa vida mudou, apenas por ter nos encontrado. Chegamos em frente ao prédio de boliche e entramos, fomos para uma pista que estava liberada e sentamos, depois de organizar o placar e nos preparar, começamos a jogar.
- eu vou primeiro! - ela disse e eu apontei para as bolas.
- pode ir, me mostre seu strike! - ela pegou a bola e com seus dedinhos entre os buraquinhos da mesma, e a careta por causa do peso, deixa ela tão adorável, que é capaz de arrebatar o meu coração do meu peito.
Ela foi desajeitada até o começo da pista e se preparou para jogar a bola, com um pouco mais de tempo, a mesma foi arremessada e saiu deslizando pela pista até a valeta do lado direito e caindo na caixa. Ela fez um bico e eu segurei o riso.
- você quer rir, não é? - eu neguei, apesar de que a minha boca em uma linha, me denunciava.
- oh meu doce, quer que eu te ajude? - eu disse abraçando ela por trás, mas ela saiu de meus braços e apontou para as bolas.
- sua vez, vamos! - eu olhei para ela por um momento e fui até a bola, peguei uma e fui até o começo da pista, me preparei e lancei a bola.
Ela deslizou pela pista e foi até os pinos, derrubando os quatro da frente, que foi derrubando os outros, efeito dominó e a placa do strike desceu, marcando pontos para mim. Eu olhei para ela, que estava com os braços cruzados, boca aberta e testa franzida, ela também fica adorável indignada!
- como assim? - ela olhou para mim, faltou bater o pé, tão linda! - você já jogou antes? - eu assenti.
- com os meninos! - eu disse e ela fez um bico - e você? - ela negou, mordendo o lábio, ela nunca jogou e queria ganhar? - então eu vou te ensinar, não tem problema! - eu disse e fui até ela, peguei sua mão e lhe abracei por trás.
- tem certeza? - eu assenti.
- vamos começar explicando o geral, está bem? - eu disse e ela assentiu - o boliche é praticado com aquelas bolas pesadas ali, e o objetivo e lançar elas por aquela pista, e derrubar os 10 pinos, lá no final, que estão dispostos em formação triangular - eu falava o mais lento possível, para que ela me acompanhasse - está entendendo? - eu perguntei para ela.
- eu estou acompanhando até agora, prossiga! - eu sorri e sentei e puxei ela para entre as minhas pernas e abracei sua cintura.
- uma partida tem geralmente 10 jogadas com 2 lances cada - eu continuei - quando um jogador faz strike - eu apontei para a plaquinha lá no fim da pista - que é quando você derruba todos os 10 pinos em 1 só lance, por 10 vezes consecutivas, você têm direito á mais 2 lances - ela ainda estava digerindo o que eu estava falando e eu dei uma risadinha - sendo assim o máximo possível de 300 pontos, que é obtido com os 12 strike!
Ela olhou para a pista e olhou para o telão, marcando nossos pontos e olhou para mim.
- nossa, complicado! - ela coçou o queixo - mas acho que entendi! - eu levantei e chamei ela para ir até o começo da pista.
- agora vou te ensinar na prática! - indiquei as bolas, ela pegou uma e eu me posicionei atrás dela e segurei a sua mão, que segurava a bola.
Fiz ela ficar no lado oposto, ao lado que a bola caiu na valeta da última vez e mandei ela ficar de lado, no jeito para que pudesse abaixar para jogar a bola.
- você vai fazer a força só no braço, e dar um impulso para frente, okay? - ela assentiu, eu fiz o movimento no seu braço, mostrando como deveria ser realizado.
Ela fez como eu tinha dito, a bola saiu deslizando pela pista e quase no final ela fez a curva, como eu previ que faria e acertou quatro dos pinos da esquerda. Ela bateu palminhas e veio até a mim e me deu um abraço.
- eu consegui, você viu? - eu assenti e ela ficou sorrindo.
- agora é só treinar e você estará apta para me enfrentar! - eu disse e ela deu um sorrisinho de lado, mas ela decidiu me enfrentar do mesmo jeito, eu ganhei, claro!
Saímos do boliche depois, fomos andando de mãos dadas até em um parque.
- vamos ver o pôr do sol? - ela disse já me puxando para sentar com ela na grama do parque, eu sorri e puxei ela para mim, ela escorou as costas no meu peito e ficamos vendo o sol se pôr.
Quando o sol se pôs no fim da tarde, com sua intensidade em tons laranjas e vermelhos, eu dei um beijo nela e ela sorriu para mim. As três palavras vieram na ponta da minha língua, mas eu apenas não disse.
- vamos? - ela se levantou e me deu a mão para me ajudar a levantar, eu segurei a sua mão e fomos para casa, novamente de mãos dadas, para nossa casa.
Chegamos em casa, ela cuidou do JK e do Gureum, que aliás, gosta mais dela do que eu, que sou seu dono primeiramente, ela está cagando para mim. Eu tive uma idéia e fui até ela, abracei ela por trás e ela sorriu.
- que tal irmos acampar? - ela olhou para mim surpresa, acho ela muito fofa, desse jeitinho!
- acampar? - eu murmurei um "uhum" e ela sorriu largo - então vamos! - só falta isso, para o dia ser perfeito!