My Time

Capítulo 16 - Deixar Ir

Desdém: 1. .
desprezo arrogante; altivez, soberbia, sobranceria.
2.
comportamento distanciado; indiferença.

                               🐰
S/n:on
Fizemos o trecho todo em silêncio, estava ocupada demais, pensando em como a minha mãe vai tentar nos separar agora. Estou sentindo um aperto no peito, uma mistura de sentimentos conflitantes, parte de mim quer separar dele, assim ele pode ser livre, as vezes você gostar é deixar ir, mas a maior parte de mim, quer que ele fique! Quer ele só para mim, quer que ele seja meu e só meu, e ele está sendo tirado de mim, isso me irrita e me faz ficar em desespero, é assustador!
Mas assim que pisamos na casa, eu sabia que teria que fazer alguma coisa, eu não passo desistir fácil assim e eu não vou!
- o quer que seja o que eles querem, só vou fazer se for realmente a sua vontade! - foi o que ele disse para mim, eu só tive tempo de olhar para ele, antes da governanta abrir as enormes portas duplas da sala de jantar e eu travar, eu não acredito, o que ele está fazendo aqui?
- oh filho, vocês chegaram! - a minha sogra disse e sorriu para nós, minha mãe olhou para mim e sorriu, antes de sorrir educadamente para o homem sentado a mesa, isso só pode ser brincadeira!
- vem filha, sentar à mesa! - eu olhei para a mesa, cadeiras vagas entre a minha mãe e o homem e entre o senhor Jeon e o meu pai.
Eu agarrei o braço do meu Jeon e levei ele até a cadeira ao lado de seu pai, esperei ele se sentar e me sentei em seu colo, todo mundo abriu a boca, eu corei, mas não vou deixar isso me atrapalhar.
- filha o que você está fazendo? - meu pai abriu a boca pela primeira vez, desde que chegamos e eu olhei para ele.
- estou me sentando com o "meu marido" - fiz questão de dar ênfase, no "meu marido" - não vou me sentar separado dele, nem que eu precise sentar em seu colo! - eu disse e minha mãe limpou a garganta e eu direcionei os meus olhos para o homem, sabia que esse cara era estranho - e você, Pak Do Gyeong, não é? Se é mesmo esse o seu nome.... - ele se ajeitou na cadeira.
- vocês se conhecem? - Jeong Kuk me perguntou e eu nem tirei os olhos do homem para responder.
- acho que sim, já que ele torrou a Hana para nos apresentar, o que você queria, saber se aceitava a proposta dos nosso pais? - eu disse, eu estava furiosa, minha professora de etiquetas surtaria agora, mas pro inferno isso tudo!
- vocês dois se conhecem? - minha mãe perguntou e eu olhei para ela, com uma sobrancelha levantada, cheia de deboche, o Jeong Kuk estava com os punhos fechados e uma cara nada boa, mas eu não julgo!
- pergunte a ele... - disse com um tom cheio de desdém, ela olhou para ele e o homem me olhou, acho que eu deixei ele em uma situação delicada agora.
- senhorita Jeon... - eu interrompi ele, em sua fala.
- senhora, para você é senhora Jeon, eu sou casada! - eu fiz questão de mostrar a minha mão com a aliança, eu sorri - que indelicadeza da minha parte, conhece meu marido? - eu sentei de lado, liberando a visão completa do Jeon para ele - esse é Jeon Jeong Kuk, meu marido! - disse e o Jeon sorriu ladino.
- um não prazer em te conhecer, senhor Pak! - ele disse e o homem fechou a cara e veio na nossa direção, nossos pais já estavam pasmos e nem falava mais nada.
- vocês estão me sacaneando? - ele segurou em meu braço e o Jeong Kuk segurou seu pulso e apertou, ele começou a choramingar de dor.
- tira a mão da minha mulher... - eu me levantei e ele me soltou, o Jeon também ficou em pé, na minha frente - então você queria conhecer a minha esposa antes? - ele massageou o pulso e outra careta, todo mundo na mesa se moveu deixando as cadeiras livres.
- deixando claro, eu nunca vou me casar com você, isso serve para vocês também! - disse para os meus pais.
- quer saber? Eu que não quero mais ficar aqui! - ele disse e uma última olhada para os nossos pais e saiu, voltamos para a mesa, dessa vez sentados cada um em sua cadeira, eles continuaram nos olhando.
- é sério mesmo que vocês estavam me apresentando um pretendente? - eu disse incrédula e eles deram sinais, as comidas foram servidas, começamos a comer em silêncio e depois de um tempo, ela me respondeu.
- era um trato, olha só, não queremos que vocês fiquem presos a um casamento que não seja feliz! - a minha mãe disse e eu neguei.
- o meu avô sabe disso? - Jeon perguntou ao seu pai e sua mãe suspirou.
- ele sabe que não adianta fazer vocês ficarem casados assim... - ele bateu a mão na mesa e se levantou, com as mãos escoradas sobre a mesa.
- eu passei a minha vida toda, o meu avô me criou para ser o marido perfeito, para ela... - ele passou a mão em seus cabelos e olhou para mim e voltou a olhar para eles - um marido perfeito para ela, ele me criou para ser dela e vocês vem com essa história de quer que a gente se separe? Mas não mesmo! - ele pegou a minha mão e saímos da sala, as nossas mães vieram atrás da gente, mas ele não parou - me desculpe, senhora Kwon, mas estamos indo! - ele disse e se curvou e saímos da casa, ele me puxou até o carro e abriu a porta para mim e depois que eu entrei, ele rodou e mesmo e também entrou.
Fomos direto para casa, ele subiu para o segundo andar e eu fui atrás dele, o que ele vai fazer agora?
- o que você vai fazer? - ele entrou no quarto e eu entrei atrás.
- eu vou ir até o meu avô, isso não vai ficar assim, quero ouvir isso da boca dele! - ele disse e foi diretamente para o closet, eu também entrei.
- a essa hora? Ele mora fora de Busan Jeon! - ele parou de andar e olhou para mim, tirou a blusa e ficou só com a de baixo, me deixando ver seu pescoço e um pouco da clavícula.
- é Jeong Kuk e sim, eu vou agora! - eu mordi o lábio e vi ele caçar uma roupa para vestir.
- então eu também vou! - ele parou e olhou para mim - não adianta me olhar com essa cara, eu vou sim e pronto! - eu cruzei os braços e ele ficou me olhando, eu encarei ele de volta e ele suspirou e acabou cedendo, foi até suas calças e pegou uma delas, e começou a tirar a roupa - o que você está fazendo? - eu tampei os olhos e ele parou, antes de rir.
- estou tirando a roupa ué! - eu virei de costas e mordi o lábio.
- então eu também vou trocar de roupa, eu vou junto! - ele deu uma risada, quando eu saí apressada do closet indo para o meu, meu Deus, o abdômen dele, socorro, misericórdia!
Corri até o meu closet e mordi o lábio, meu Deus, queria tocar....

Continua..........

Eu não sei vocês, mas eu me amarro em um pescoço, Deus do céu 🤤🤤💕😏

Olha as veias 🤤🤭

Olha isso mano 🤤💕😍