59 - Conclusões

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Oi, voltei! Peço desculpas pelo sumiço, eu estava com uma coisa chamada desânimo com essa fic, mas não vou desistir não, tá? Não se preocupem kkkk Para compensá-los, vou postar 2 capítulos de uma vez e talvez na semana que vem eu faça a mesma coisa. Se eu sumir de novo, vai ser pelo mesmo motivo de agora (ou por outro talvez, não sei). De todo jeito, espero continuar postando e que vocês gostem dos capítulos de hoje. Bye ^^ ♡

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17 de fevereiro, quarta-feira

Como hoje vou ter que ir ao hospital para trocar os curativos, levantei cedo e agora estou indo à cozinha para tomar café da manhã. 

Entrei no cômodo e peguei, de cima da mesa, o pão sovado que Haji comprou ontem, coloquei um pedaço num pequeno prato e enchi um copo com chá quente que já estava no bule. 

Levei tudo para a sala, sentei no sofá de lado para não colocar peso no machucado e fiquei esperando pelo Tobirama. Ele podia chegar a qualquer minuto já que não tinha falado a hora que iria vir, então eu teria que ficar atenta ao portão.     

Depois de comer, deixei a louça em cima da mesinha de centro, peguei o livro que deixei em cima dela na noite de ontem e me embrulhei com a coberta para me esquentar.

Confesso que a casa fica monótona sem Hajime, mas não teve jeito, ele decidiu acordar cedo e foi dar continuação com o treinamento que tinha com a Mina.  

Parei de pensar no meu irmão e abri a página que parei, tive que ler a última que li para relembrar o que estava acontecendo, mas o que a anciã havia me dito ontem rondava pela minha cabeça e não me deixava me concentrar na história. 

Ela não veio aqui somente para me alertar sobre a escolha de um sucessor, Hotaru-sama também havia me dito para ter cuidado com Toshio, o outro ancião do clã. 

Admito que nunca gostei dele, já que sempre foi uma pessoa fria e parecia não gostar de mim, ao menos senti que nele havia uma repulsa e foi por isso que sempre fiquei mais do lado da Hotaru-sama e do Yuzo-sama. Meu mestre também me alertava quanto a ele, e isso só colaborou para que eu ficasse com um pé atrás quando fosse falar com Toshio e também fez a "inimizade" aumentar. 

No fundo, não nos damos bem, mas, mesmo assim, eu tenho que ouvir o que os anciãos falam, uma vez que esse é um dos meus deveres obrigatórios como líder e seus conselhos sempre ajudaram na administração do clã desde a época do Yuzo-sama.

Porém, só costumo pegar para mim aquilo que a Hotaru concorda e penso duas, três ou mais vezes no que Toshio sugere. 

Desisti de ler o livro e fiquei olhando para o teto por um longo tempo, meus pensamentos não paravam e me faziam lembrar da conversa que tive com o Tobi. Acabei formulando outra hipótese quando lembrei de todas as missões que tive com o Yon Ichizoku e me assustei quando ouvi batidas no portão. 

Conferi as horas no relógio de parede, eram 09:02 quando afastei a coberta e me levantei do sofá, estremeci ao abrir a porta da sala para ir ao quintal e tomei coragem para ir atender quer que esteja do outro lado. 

O frio de inverno fica bem mais violento quando é de manhã, e o vento também não ajuda em nada. Não deixei que eles me atrapalhassem e fui mancando ver quem era. 

Tobirama: ─ Oi, como está? ─ perguntou quando abri o portão. 

Natsumi: ─ Com choque térmico por sair aqui fora. 

Tobirama: ─ Coloque mais um casaco, esse aí não está ajudando muito.  

Natsumi: ─ Vou colocar. ─ Ele entrou, e eu fechei o portão. ─ Achei que fosse vir mais tarde ─ comentei caminhando na direção da entrada da casa, e ele andava ao meu lado. 

A Turbulent Love 《Tobirama》 Onde histórias criam vida. Descubra agora