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Primeiro eu só queria dar uma palavrinha aqui c vcs. Eu sei que tenho leitoras (acho q só tem garotas aqui, mas fico felicíssima se river garotos tbm) maravilhosas e eu amo dms vcs. Eu só espero do fundo do coração que vcs n taquem hate em ngm, pq isso dói, machuca dms. Nas 3 fics q eu tenho recebi inúmeros elogios q me deixaram tão feliz, me fizeram sentir especial aí vem uma criança sem nada melhor p fazer além de tentar fazer outra pessoa se sentir mal e simplesmente anula tudo isso. Essa criança não só ofendeu a minha obra mas à de uma autora bem antiga muito famosa, já que peguei a frase do livro dela (a do começo da fic). Bem, desculpa o desabafo, eu só fiquei bem chateada mesmo.

Ps.: isso não é só por mim, é por qualquer pessoa que quer ser reconhecida nesse app ou em qualquer outra plataforma.

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Marcos e eu despejamos toda bebida alcoólica pelo ralo da pia, tiramos cada garrafa de cada esconderijo e depois cada gota foi descendo e descendo. Me senti tentada a guardar uma garrafa ou outra na minha bolsa mas permaneci forte. Depois comecei a concretizar meu plano. Gravei alguns stories falando sobre difamação e calúnia, sobre como era errado espalhar notícias falsas sobre alguém e sobre como (se eu descobrisse quem é o responsável), a pessoa poderia esperar por um processo, depois fiz algumas capturas de tela do site em questão e publiquei junto com os vídeos. Em cerca de meia hora o site saiu do ar por causa de um número excessivo de denúncias, mensagens de apoio e pena chegavam sem parar. É claro que tinham aquelas em que diziam "me espere em casa hoje a noite".

Babacas.

Liguei pra Aidan, que disse que havia repostado meus stories tanto no Instagram quanto no patreon, oque me deu bastante engajamento e me rendeu bastante seguidores novos. Aproveitei que estava nos assuntos do momento para divulgar minha conta no Patreon e a finalidade dela (ajudar o máximo possível).

Aidan também disse que daria uma entrevista no fim de semana, onde esclareceria tudo sobre sua vida amorosa dês de o término com Hannah (inclusive, eu havia sido convidada à assistir ao vivo mas disse que não estava com cabeça pra viagens).

Minha relação com Aidan está extremamente amigável e estável, chega a ser estranho como (por pior que estejam as coisas) tudo entre nós está bem. Marcos aprova essa relação, já que até agora ninguém falou em estar apaixonado ou nada do tipo.

-Marcos...

-Lá vem.

-Pra onde vamos?

-Eu não sei... na verdade... queria conversar sobre isso...

Eu ví em seus olhos. Lá no fundo. Que boa coisa não ia sair disso.

-Eu acho melhor não morarmos mais juntos. Logo eu vou me formar e terei que ter minha independência. Você talvez esteja no auge da sua fama e eu não tenho nada a ver com essa vida.

-Eu entendo... devia ter dito isso antes de eu despejar toda a bebida...- Marcos não ri.- Vou sair em menos de uam semana... eu... eu fiz alguma coisa?- completo depois de limpar a garganta.

-Não... claro que não. Você é a melhor amiga que alguém poderia ter. É meu tudo, juro. Só não sei se consigo lidar com a fama. Tinham pessoas tentando invadir o prédio quando entrei. Não posso lidar com isso.

-Eu entendo...

-Mesmo?

-Mesmo.

-Sabíamos que esse dia ia chegar...

-Eu acho que só estava adiando. Não quero perder meu melhor amigo.

-Que história é essa? Não vai me perder. Só não vai ter o trabalho de esconder a bebida quando chega com sacolas cheias de vodka e vinho.

-Hum... vou sentir falta de você me acordando cedo quando vai pra faculdade.

-Vou sentir falta de dormir ouvindo o som do lápis no papel enquanto você escreve uma música nova.

Ficamos alí o resto da manhã, sentados no chão encostados no sofá, apenas admirando a vista, a cidade acordando, os turistas saindo de seus esconderijos, as ondas batendo na areia...

-Amo você garoto do aeroporto.

-Também amo você, Julie Key.

Quebra de tempo.

Sentada na minha cama, leptop aberto em sites de busca das melhores cidades para se morar (quero ir para o mais longe possível daqui), eu percebi que despedidas são necessárias. Para que possamos crescer como pessoa, para que possamos evoluir. Não podia ficar dependente do bom-senso de Marcos pra sempre, tenho que desenvolver o meu próprio bom-senso.

Levando tudo isso em consideração, levando em conta como eu quero crescer e o quanto eu quero fugir de tudo isso, decido pra onde ir.

Aidan e euOnde histórias criam vida. Descubra agora