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⚠️Gatilho/conteúdo sensível e afins⚠️

74728 firmas son necesarias todavía, podemos ayudar firmando esta petición. 💪

http://chng.it/TfGKSH4p

Eiei meus amores, aq em cima coloquei um link p vcs assinarem uma petição contra o teste de produtos em animais, n sei se realmente pode ajudar, mas não custa nada e é p máximo q podemos fazercom a limitada "liberdade" de expressão que nos foi permitida, não é verdade?
                                                           
-Julie? Tá acordada?- Ouço meu nome ser sussurrado

-Humm- Resmungo.- Agora tô.

-É que... arg... sua perna...- Desperto com a voz arrastada no msu ouvido, arregalo os olhos, ainda está escuro, a respiração pesada continua em meu pescoço e os braços de Aidan continuam em bolta de mim.- Está numa área um tanto... sensível.- Ainda despertando, percebo que minha coxa está bem no meio das pernas de Aidan, tenho um sobressalto e tiro a perna rapidamente dali.

-Desculpe.

-Tudo bem...- Achei que Aidan tivesse voltado a dormir, já que sua respiração continuava lenta em minha nuca.- Droga, não consigo dormir.

-Está desconfortável? Seu braço já deve estar dormente. Vou pegar mais uns travesseiros.- Já ia me levantando quando as mãos do garoto agarram meu ombro gentilmente e me fazem voltar para o travesseiro onde eu estava deitada.

-Fica... é só que... eu tô com medo de acordar... e isso tudo ser um sonho.- Eu o entendia, me sentia assim também. Só me toquei o quanto eu estava carente quando voltei para os mesmos braços que me rodeiam agora.

-Garoto idiota...- Mesmo compreendendo, faço graça da situação.

-É sério! Devo ter me beliscado quinze vezes nas últimas duas horas.

-Não é um sonho, okay? Eu não vou sumir.

-Okay.- O moreno suspira e então me puxa pra mais perto, eu sentia seu coração em minhas costas.- Ai, meu Deus, eu estou assim a horas e não perguntei se estava tuso bem. Me perdoa Ju.- Ele parecia genuinamente preocupado, já estava me soltando e colocando um espaço entre nós inevitavelmente cheio de clima pesado.

-Ei, ei, tá tudo bem. Eu gosto.- Continuamos aos sussurros enquanto eu pegava suas mãos e colocava-as no mesmo lugar em que estavam antes de ele se assustar.

Ficamos alí por vários vários minutos, nenhum dos dois conseguiu dormir, sabia que estava acordado por sentia o olhar de Aidan queimando em minha nuca.

-Aidan...

-Sim?

-Hoje mais cedo...- Suspiro e junto coragem.- Eu disse pra você não se afastar. Aquela hora que você não entendeu o que eu tinha dito.

-Então... Não quer que eu me afaste?- Me viro, fazendo com que fiquemos frente a frente, ainda deitados, nossas mãos juntas, em cima do travesseiro.

-Caso você se afaste novamente... você leva um tiro.- Aidan solta uma risada nasal, ficamos em silêncio por alguns segundos para vermos se acordamos algum dos integrantes do casal atrás de Aidan, mas tudo o que recebemos em troca são os roncos dos dois em sintonia.- É sério. Não se afaste.

-Não vou.- Aidan me abraça, eu retribuo o gesto e acabo com a cabeça aninhada em seu peito.

Quebra de tempo...

Acordo num sobressalto, já de manhã, um barulho de vidro se chocando contra a pedra do balcão vindo da cozinha me faz ficar atenta, abaixo de mim, há uma superfície macia e quente que sobre e desce sem parar. Ouço batidas de um co ração calmo e então me dou conta de que estou literalmente em cima de Aidan Gallagher.

Me levanto com o maior cuidado possível pois sei que Aidan não dormiu muito essa noite. Quando estou finalmente de pé me dirijo até a cozinha só pra encontrar uma Cat de coque, vestindo uma blusa enorme de Marcos, um short e suas meias de sapinho, pegando água.

Depois de me certificar de que não era nenhum assassino de aluguel que tinha vindo matar a mim e a meus amigos, corro para o banheiro do meu quarto, vejo no espelho que a roupa que havia colocado não estava tão ruim, mesmo assim, se eu a trocasse Marcos riria de mim. Então me contento com escovar os dentes, passar hidratante labial e domar os cabelos num rabo de cavalo em vez do coque em que ele passou a noite.

Enquanto eu escovava o cabelo cuidadosamente, uma sensação forte de dejavu me atinge, a nostalgia de estar exatamente daquela forma, à mais ou menos quatro anos e meio atrás, me arrumando freneticamente tentando não parecer um zumbi na frente de Aidan. Dou risada da minha própria imagem. Eu pensava ter amadurecido, mas acho que algumas coisas nunca mudam.

Naquele momento de pura nostalgia e bom-humor, eu olho para meu passado, o quanto evolui, tanto na minha carreira profissional quanto como pessoa. À cinco anos atrás, eu definitivamente não achava que estaria numa cidade como essa, dando um tempo da rotina cansativa e costumeira que é minha carreira. Não me entenda a mal, amo ser cantora, amo meus fãs, até o mais surtato deles, mas com tudo o que estava acontecendo, eu precisava de um tempo. Não estava nos planos continuar naquela cidade pra sempre, afinal.

Quando me sinto satisfeita com a aparência razoável que consegui, volto para a cozinha, Cat já não estava mais lá, estava sentada no colchão onde havia dormido, observando o peito de Marcos subir e descer enquanto respirava, e acariciando a ruga entre suas sobrancelhas. Me senti feliz por Marcos ter conseguido encontrar alguém capaz de reparar em detalhes como esses nele.

Fiz café da manhã pra todos nós, acordando Aidan com um beijo na testa quando o outro casal não estava olhando, comemos todos em volta do balcão enquanto discutíamos como organizar a nossa agenda do dia de hoje, já que Marcos e Cat voltariam para o Brasil naquele mesmo dia.

Aidan e euOnde histórias criam vida. Descubra agora