Garuna

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Assim que chegamos na escola passei direto pra minha sala, deixando os dois sozinhos, não gosto muito de me envolver, eu não sou a excluida da familia, eu decidir assim! Não suporto a minha familia, diferente de Thalia que sempre foi a cola pegajosa que unia todos, as outras não são garotas que se possa ter uma boa relação, as gêmeas são psicopatas estão sempre conversando sem falar uma só palavra. Nara, uma narcisista vitimista, ja o simon, coitado, teve o azar de nascer homem na familia errada. Ele é um garoto forte que prefere se calar em vez de se impor, mesmo ele sempre sendo o mais querido pela nossa mãe, ela colocou um alvo nas costas dele inconsientemente. A nossa mãe, uma palavra não pode defini-la, talvez nem mil! Forte, bonita, controladora, explosiva, e protetora, bom essa é minha familia, nosso pai... Eu nã sei dizer! Nem lembro de seu rosto, ele foi embora e numca mais voltou. Ao menos isso temos em comum! Eu mais que tudo quero ir embora dessa cidade, tudo aqui parece mórbido, e assombrado, uma cidade medíocre com moradores medíocres.

- Garuna! Garuna!....

- Hummm! Oi?

- O monitor está te chamando na porta?

- sério?

- o que você fez dessa vez?

- Acho que vamos descobrir logo.

O monitor é um cara bem legal, um senhorzinho gordo que usa calças bem medonhas.

- Qual é a bronca dessa vez?

- Seu irmão passou mal no banheiro e pediu para eu chamar... Bem eu tentei encontrar a Thalia mas..

Como assim? Ele estava perfeitamente bem quando saimos,
Algo deve ter acontecido, ele tentaria resolver sozinho, se ele chamou... Algo grande aconteceu.

Acompanhei Leo até o banheiro masculino ele ficou na porta.

- Simon?

- eu estou aqui!

Ele destrancou a porta deixando entre-aberta.

Assim que entrei senti seus braços me esmagarem, estava molhado e trêmulo. Eu não sabia o que fazer.

-por hista! O que aconteceu...

-dois minutos!

- do que está falando?

- Eu sei que não gosta de mim, nem me odeia, e não te culpo por isso! Só me deixe ficar assim por dois minutos até me sentir melhor!

Eu numca me senti tão terrível, eu sempre o vi como um estranho, mas mesmo passando por tudo isso ele confiou em mim! Eu sou tão egoista assim? Ve-lo doia até em mim!

- Quem fez isso com você?

- Do que adianta saber? Não foi o primeiro, não será o último!
Eu só queria que me deixassem em paz, eu não incomodo ninguem, não agrido nem mesmo troco uma palavra, mas todos parecem me odiar.

- Eu não te odeio!

- não! Não odeia, mas somos estranhos que vivem na mesma famila, você não entenderia. Eu só quero estudar, poder andar tranquilamente sem o medo de ser seguido por algum idiota que pensa ser superior.
Hoje fui acediado, agredido, e magoado. Isso tudo em menos de vinte quatro horas. Eu estou cansado!

- levanta!_segurei em seus ombros e nos levantamos do chão, seus cabelos estavam molhados, em seu rosto um pequeno inchaço vermelho.

- onde estão seus óculos?

- Eu não sei! Devem ter quebrado.

- Quem fez isso, Simon.

- jhon...e jemes! Mas já era de se esperar.

- Aqueles babacas foram longe demais.

- pra onde está indo!

- posso não ser como a Thalia, mas ninguem humilha um wicker.

...

Fora daquele banheiro thalia saiu seguarando a mochila de simon, enquanto o garoto andava a passos lentos, por causa de uma possivel fratura. Não teria aula pros irmãos.

Maldição Vermelha. o conto do sexto filhoOnde histórias criam vida. Descubra agora