As gêmeas wicker

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Gêmeas wicker.

As mulheres wicker sempre foram incógnitas. As pessoas não gostavam delas isso era fato. Mas há um motivo para isso. Um fato histórico que a cidade carrega junto a sua história. Os fundadores conheceram o terror Durante a famosa caça as bruxas. Emelly wicker.  Acusada e morta por ser considerada uma bruxa. Seu crime foi nascer mulher. Inteligente. Seu conhecimento por medicina levantaram intrigas. Naquela época ser uma mulher que não seguiam padrões poderia ser considerada uma Amante de Satã. Se você não quisesse se casar. Bruxa. Não queria ser mãe. Bruxa. Ter um intelecto a frente do seu tempo. Bruxa. Não reconhecer a supremacia masculina. Você seria jogada a uma pira em chamas. Com sua morte a cidade viveu a maior catástrofe de sua história. Quinhentos e setenta pessoas mortas pelo furacão Catrina. Associaram esse fenômeno a ela. Mas sua morte não foi o suficiente. Seus descendentes foram perseguidos por séculos até hoje.

" O véu vermelho jamais será rasgado por ódio. Sua ignorância será a fortificação de nosso poder"

Narrado por Marina.

Estava sentada na minha cama tendo minha irmã. Penteando meus cabelos. Era um rito nosso. Sempre fomos unidas. Nos duas contra o mundo. Eu a entendia sem palavras. Somos ligadas não apenas por sangue. Com apenas gestos sutis. Posso saber o que ela quer. Assim como ela sabe

-Kênia... Já pensou em estudar no instituto?

Ela diminuiu a velocidade da escovada. Pensando na resposta.

- Quando você estava no acampamento de verão. Essa ideia me passou pela cabeça. Mas a Lara nunca permitiria. Há coisas que ela esconde._dessa vez fui eu que parei as escovadas.

- Que coisas?

- Nossos pais estudaram no instituto. E como resultado... Aconteceram coisas entre os diretores... É difícil de explicar.

Pra entender melhor. Apertei sua mão e tudo que ela sabia agora eu sabia. Vi o que ela viu. Ouvi o que ela ouviu.

- como sabia disso e não me contou?_ ela arqueou uma de suas sobrancelhas com um ar convencido.

- você entrou na mente de Lílian?

- por pouco tempo. Ela me bloqueou antes que visse mais a fundo. Há mais coisas... mas sei que foi um motivo grande para os antecessores de Lílian banir nossos pais.

- Mas podemos descobrir_nos olhamos por segundos e eu já sabia o que ela queria dizer.

- Naty!_as duas falaram em uníssono.

- Mas tem um probleminha que vai estragar tudo!

- Simon!

- sim Marina. Simon é uma pedra no nosso sapato.

- Que tal uma travessura antes de dormir?

- Leu meus pensamentos.

Kênia saiu da cama. Jogando uma mexa ondulada para trás usava uma blusa curta e um chorte de dormir. Seus ombros haviam varios sinais. Que lhe diferenciava de Marina. Foi até um cubículo quadriculado de vidro. Puxando uma serpente. Enrolou em seus ombros e foi até a irmã sentando junto a mesma. Pós o animal por baixo de um lençól branco.

- o medo dispersa. A coragem se esvai.(Kênia)

- Com o perigo de uma fera o valete cai(Marina)

- com os gritos desesperados de uma presa. Nosso presente se vai.( Ambas) com o puxar da coberta. Se afirmou. A serpente não estava mais lá. As risadas das duas ecoavam pelo quarto. As duas deitaram de lado. E começaram uma contagem regressiva.

- Um....(Kênia.)

- Dois... (Marina)

- Três! (As duas)

- SOCORRO!... _do quarto a frente do corredor. Os gritos desesperados de Simon acordará a todas. As tirando de suas camas apressadamente.

- Simon a porta.... Abra a porta!_ garuna forçava freneticamente a maçaneta que estava trancada.

- garuna..... Me ajuda! Chama a mamãe. Tem uma cobra aqui dentro.

- Uma cobra? A Thalia. Chama a Thalia...

- ela não está ...... Anda!_ a porta estremeceu com um dos botes da serpente.

Garuna se virou rápidamente esbarrando contra uma das gêmeas.

- Se eu sonhar que isso veio de vocês...

- Vai fazer o que maninha?_ não havia tempo a perder. Garuna correu esbarrando em Kênia, desceu as escadas. Chegando ao quarto da mãe. Não precisou chamá-la a mesma abriu a porta. Quando garuna se apresentou diante dela.

- Lara! O Simon...._ as duas correram subindo as escadas. No corredor algumas das irmãs ouviam os gritos. Riam como se houvesse um espetáculo acontecendo por trás da porta. Lara chegou riscando o chão. Chutando a porta que foi abaixo. Simon se jogou nos braços de Lara. Seus olhos estavam esbugalhados estava em Pânico. A serpente estava arisca. Em posição de ataque. Mas com apenas um olhar de Lara. A cobra se acoou no canto da parede. Simon não desgrudava. Seus pulmões estavam prestes a saltar de seu peito o que deixou Lara possessa.

- Quem foi?_ ela perguntou calma. Mas escondia a vontade de punir.

- Não me obriguem a isso! Quem confessar pode se livrar. Se me fizerem descobrir essa casa vai ficar pequena.

O silêncio reinou escondendo o culpado.

- então é assim? Tudo bem..._ Lara voltou pro quarto. Simon agora estava nos braços de garuna. Ela sorria vitoriosa para as gêmeas que já sabiam o que as esperava. Lara voltava com a serpente nas mãos. Parou em frente as quatro irmãs.

- sabem qual a punição por atentarem uns aos outros não sabem? Já que acham engraçado causar terror a seu irmão mais novo. Vamos deixar tudo mais justo_lara sussurrou algumas palavras para o animal que se ajeitou. E deu vários botes contra as gêmeas que saltavam.

- então foram vocês duas!

- Não Lara. Foi só brincadeira....

- ajoelhem! Falou firme. As gêmeas caíram de joelhos como se algo as força-sem.

- o motivo de estarmos vivas e bem é o simples fato de obedecer as regras. Se não fazem isso em baixo do meu teto. Como podem fazer isso lá fora?

- você sempre fala isso! Mas é a única culpada aqui!_ Marina gritou a todos pulmões.

- Então eu sou a culpada por isso?

- sempre defende esse frangote. Esquece que tem cinco filhas? Nós odeia por nascermos mulher. Quantas vezes brigamos entre nós e você nunca nem se meteu? Mas é só mexer com sua bonequinha de porcelana que a altoritária Lara wicker aparece.
Se o papai estivesse aqui...

- pensa que seu pai acharia essa atitude certa? Ele sacrificou tudo que era importante pra ele. Para que vocês crescam em segurança. Nunca mais use seu pai para justificar seu erro.
KLAUS! apareça!

- sim milyde!

- Conduza as duas até a estufa.

- Lara! Não... Por favor! Numca mais faremos isso ...

- A estufa não!

-CALEM-SE! vocês não podem fazer o que querem. Três dias na estufa! Certifique-se de que aprendam.

- como desejar milyde_ o homen que guiava as irmãs não mostrava empatia ou pena. Apenas uma imparcialidade sem erro. Minutos depois os gritos voltaram. Agora femininos. Não era de dor. E sim medo!

Maldição Vermelha. o conto do sexto filhoOnde histórias criam vida. Descubra agora