CAPÍTULO 7

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        Lembro-me de uma vez em que minha mãe me deu o seguinte conselho: Oportunidades surgem ao vento, e você nunca deve deixar que uma tempestade as leve de você. Sempre me apeguei a isso, e estar aqui, na empresa dos pais do meu melhor amigo, deixa bem evidente que costumo seguir os bons conselhos que me dão.

Claro que não é tão simples como parece, precisei passar por cima do meu orgulho, afinal, da primeira vez que estive aqui, fui dispensada de uma entrevista que nem precisaria ter rolado. Não sei dizer se fiz realmente a escolha certa, mas algo me diz que eu me arrependeria se dissesse não.

Trabalho com uma garota muito atenciosa, um pouco falante demais e muito agitada, praticamente uma irmã perdida. Foi ótimo saber que não ficaria sozinha, mas vai durar pouco já que a Mirela está grávida e logo vai entrar de licença maternidade. Se estou preocupada? Um pouco — ou muito —, porém ela me disse que consigo aprender rápido, e que posso mandar mensagens sempre que precisar de ajuda.

— Sabe, no geral, trabalhar aqui não é tão ruim — diz, enquanto alisa a barriga, ela está sempre fazendo isso, acho que é algum costume. — Heitor e Marcelo são pessoas boas.

— Conheço Heitor desde quando eu estava no colégio, ele parece ser um bom pai e amigo, mas como chefe não tenho ideia.

— Você vai ver, ele quase não aparece aqui embaixo, às vezes liga quando precisa de alguma coisa, mas é bem raro.

— Hm... — De repente, uma certa dúvida agonizante me cerca. — Mi? — Ela se ajeita na cadeira e espera que eu diga algo. — Você disse que o Heitor e o Marcelo são pessoas boas e quase não vêm aqui, mas... — Limpo a garganta antes de prosseguir. — e o filho do Heitor?

— Benjamim? — Assinto depressa, fica bem nítido o quanto estou curiosa. — Não troquei ainda nenhuma palavra com ele, poucas pessoas daqui já fizeram isso, mas digamos que ele é muito... — Ela pensa um bocado. — difícil e inacessível.

— Foi o que eu imaginei.

— Algumas pessoas sentem medo, mas acho que ele não pode ser tão mau assim. Mas fique sabendo que o filho do Marcelo está sempre descendo aqui. Gael é o mais fofoqueiro do prédio todo, ele sempre sabe de tudo, é um Hugo Gloss perfeito!!

— Não me surpreende que Gael seja assim! E, quanto ao Benjamim, sei lá, ele parece ser uma pessoa amargurada, mas duvido muito que seja mau.

Comecei a pensar desta forma depois da carona, ele foi gentil, na medida do possível, ao menos um coração ele tem. Depois de ter sido tão rude comigo, eu meio que merecia um pouco da sua gentileza, já que desculpas eu tenho certeza de que ele jamais pediria.

— Pode ser, mas também jamais ousaria pisar no calo dele para descobrir!! — Mirela diz, com as mãos em torno da boca.

Gosto do jeito dela, acho que podemos ser grandes amigas, em um dia já sei muita coisa sobre ela. Mirela mora com a mãe e pretende criar o filho longe do pai, segundo ela, o tal Victor é mulherengo demais e não pretende ter um relacionamento sério, percebo sua tristeza ao tocar no assunto e imagino que seja realmente complicado, mas, na maior parte do tempo, Mirela não deixa transparecer nenhum sofrimento, pelo contrário, está sempre rindo e procurando assuntos empolgantes para nos distrair.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora